
Sexta-feira, 9 de Junho, 2023
Cerca de 120 artistas e músicos de quinze nacionalidades vão marcar presença na nona edição do Atlantic Music Expo (AME) que acontece de 10 a 13 de abril na cidade da Praia. A informação foi avançada na manhã desta sexta-feira, 24, pela organização numa conferência de imprensa.
A organização do AME, representada pelo diretor Augusto “Gugas Veiga”, afirma que as expectativas são grandes, porque a retoma do ano passado foi bem sucedida apesar das dificuldades. A organização diz-se motivada para esta edição.
Segundo a mesma fonte, a inscrição para os stands tem decorrido na normalidade e várias empresas, artistas e artesãos têm mostrado interesse em participar. Deste modo, espera-se que este ano haja um maior número de expositores do que no ano passado.
A cerimónia de abertura terá lugar no Auditório Nacional com entrada livre. Por outro lado, no Palácio da Cultura Ildo Lobo todos os que tiverem interesse em participar têm que estar credenciados.
A organização deseja transmitir o máximo de informação para os operadores do mercado musical, com esse objetivo em mente serão convidados artistas e managers para participarem das conferências e workshops de forma gratuita.
Artistas nacionais e internacionais sobem ao palco
Hélio Batalha, Sara Alhinho, Carlos Matos, Thairo Kosta, Ary Morais, Josslyn, Carlos G Lopes, Bertânia Almeida, Zul Alves, Bulimundo, DJ Streladuh, Dj Oleg e CSI Mat’ ra são os artistas nacionais que atuam no AME 2023.
Como nas edições anteriores, o AME recebe artistas internacionais de 15 nacionalidades diferentes, sendo eles Suonno D’ Ajere (Itália), Leo Middea (Brasil), Kavita Shah (EUA), Natalia Machins (Canárias), Cristina Clara (Portugal), JayLorenzo (Angola), Kandy Guira (Burkina Faso), Jessica Bongos (Nigéria), Varkocks (Eslováquia), Sonia Noor (Marrocos) e DJ Bleepolar (Colômbia).
“Temos um alinhamento de artistas, conferências e workshops de boa qualidade”, afirma a organização, acrescentando que o AME é uma boa oportunidade para os artistas atingirem públicos internacionais e terem acesso à informação do mercado musical.
A novidade deste ano é um espetáculo integrado num sistema ping-pong com a mistura dos vários géneros musicais cabo-verdianos. Géneros como Colá San Jon, Tabanka, Morna, Coladeira, Funaná e Batuco.
Neste ano, a cerimónia de abertura as atuações têm menor duração para atrair mais público.
Variedade de conferências e workshops
Para além das atuações, o certame realiza conferências e workshops. Os temas escolhidos têm o objetivo de passar o conhecimento aos artistas, agentes e pessoas que trabalham com a música. “Queremos que estejam preparados para o mundo e para a troca de experiências e a internacionalização de suas carreiras”, salienta Gugas Veiga.
Na terça-feira, dia 11 de abril, a conferência será voltada para os artistas e a forma como podem preparar os seus portefólios para o futuro. Aborda ainda a relação entre as marcas e a música e a forma como ambos podem ser usados e que influência um desempenha sobre o outro. A presença de jornalistas, publicitários, empresários e artistas foi confirmada pela organização. Este ano são esperados cerca 20 órgãos de comunicação estrangeiros.
O tema das novas tecnologias e os projetos que estão a ser feitos no país entra em pauta na quarta-feira, dia 12. “Vamos falar da parte digital que é muito importante para o mercado da música”, frisou.
Pela primeira vez o AME traz um workshop virado para o podcast, que será ministrado por uma DJ cabo-verdiana e que tem um programa de música.
E para finalizar o AME, o dia 15 terá uma conferência sob o tema: “Sucesso e Liderança Feminina” com a CEO da Epic Records. Igualmente terá Solange Cesarovna e a ministra para a Administração Pública, Edna Oliveira. No período da tarde será transmitido o filme de “Cesária Évora” para dar a conhecer as suas obras.
A nona edição do AME está orçada em 18500 contos e foi financiada pelo Fundo do Turismo, pela Câmara Municipal e por empresas nacionais.
O Atlantic Music Expo iniciou em 2013 e consiste em uma feira mundial de música transatlântica criada para promover a música em Cabo Verde. O AME abre as portas para o Kriol Jazz Festival.
ARTIGO ATUALIZADO A 3 DE ABRIL
Celine Salvador / estagiária
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