
Quinta-feira, 7 de Dezembro, 2023
“Esta composição foi pensada e concebida numa abordagem em que a morna conta e canta sua história na primeira pessoa, em que ela mesma retrata seu percurso histórico”, disse hoje em declarações à Inforpress.
Embora tenha criado esta composição, Ana Azevedo defendeu que a morna é “muito mais do que se escreve sobre ela”.
Isto porque, justificou, “simplesmente, ela é sentida e não há palavras suficientes que a descrevam”.
Para além deste ‘single’, a cantora cabo-verdiana revelou à Inforpress que pretende gravar dois álbuns de inéditos, ao longo deste ano, e, se tudo correr bem, irá apresentá-los ainda este ano ou no próximo.
“Um dos álbuns será tradicional, acústico, no qual darei primazia a instrumentos de corda. Nesse disco, buscarei a essência da morna e outros gêneros tradicionais, traduzida na escolha do reportório, nos temas, dos compositores, na instrumentalização, na execução instrumental e na interpretação vocal”, adiantou.
O álbum, precisou, trará inéditos que são “autênticas relíquias” fruto de uma investigação que vem realizando.
Já o segundo disco, adiantou, trará variedades e será mais “eclético e comercial”, no qual irá interpretar canções de jovens compositores que admira, mas também trará composições da sua autoria.
Sendo amante do fado, Ana Azevedo revelou ainda que este género, que faz sempre parte do seu repertório, também estará presente no seu disco.
Filha do poeta, pintor e combatente da Liberdade da Pátria, Osvaldo Azevedo, e neta do poeta Claridoso Pedro Corsino Azevedo, Ana Azevedo desde cedo viveu no mundo da arte e da música.
Inforpress/Fim
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