
Quarta-feira, 29 de Março, 2023
1. Não endeusar a principal fonte de rendimentos
É preciso ter em conta que aquilo que hoje é uma boa fonte de rendimentos para os negócios, amanhã pode não ter importância. Os gestores das empresas devem ter a coragem de perceber quando é chegado o momento de abandonar, por exemplo, determinado produto que esteja em alta. À partida, esta atitude pode parecer antinatural mas, na verdade, é uma solução para quem pensa no futuro.
O raciocínio é bastante simples. Quando uma empresa está a apoiar-se na sua principal fonte de rendimento, os concorrentes estão, igualmente, a tentar destruí-la. É imperioso que as empresas saibam renovar a tempo, mesmo que a criação de uma nova fonte de rendimento faça antever a destruição da existente.
2. Afastar a ideia que os mercados estão maduros
Acreditar que um mercado amadureceu, ou seja, que já não tem mais por onde crescer, é um erro. Há uns anos, ninguém poderia esperar despender dezenas de contos na compra de umas sapatilhas. Mas a evolução do produto permitiu que o mercado se alterasse e que hoje fosse possível gastar esse dinheiro com um par de sapatilhas.
3. Ter presente a necessidade de inovar
A massificação, actualmente, não é um mal necessário. A diferenciação ainda é uma hipótese a seguir. É possível (e necessário) criar pequenos pontos de diferenciação. Os franceses foram mestres na diferenciação de um produto que poderá parecer sempre igual, a água. Criaram estilos, marcas e sabores diferentes. Neste sentido, conclui-se que é um erro pensar que já não é possível inovar.
As empresas que têm uma visão mais criativa conseguem surpreender o mercado e conquistá-lo. As melhores empresas já perceberam isso e investem em algo tão importante como o factor mudança.
4. Criar hipóteses para a reinvenção de produtos
Uma empresa é constituída por um conjunto de colaboradores, distribuídos por diversas funções, uns mais qualificados do que outros. Porém, os empresários devem ter capacidade para perceber que as novas ideias podem surgir de qualquer um deles. Às vezes, de onde menos se espera. Por isto mesmo, os líderes de equipas devem demonstrar capacidade para planear e gerir oportunidades e ideias que possam surgir, complementando as mais pragmáticas com as mais idealistas. Deste modo, é também importante o trabalho de equipa.
5. Trabalhar para criar
Pensar que só é capaz de inovar quem nasceu com essa faculdade é um erro. Embora cada colaborador tenha determinadas tendências, é preciso entender que o trabalho também pode significar inovação.
6. Criar produtos inovadores, não significa arriscar sem controlo
Os riscos considerados prudentes, por vezes, são necessários quando se fala de inovação e de criação de novos produtos. O risco deve ser calculado, mas sem impedir a evolução. É um erro ficar parado com medo de criar produtos que comportem riscos.
7. Para inovar não precisa de ter mais recursos humanos
Os empresários devem saber que as iniciativas empresariais significam procura de novas oportunidades, independentemente da quantidade de pessoal disponível.
O empenho e o gosto pelo trabalho a realizar são dois fatores que podem persuadir os colaboradores a dedicarem-se na solução de problemas e na criação de produtos e de ideias que façam as empresas evoluírem. Por vezes, basta apostar na pessoa certa, que pode ser apenas e somente uma.
A INOVE Consultores Empresariais lançou a sua iniciativa “Repensa 2022”, que visa dar uma visão especial do setor gerencial, fiscal e financeiro. Partilhamos contigo as nossas reflexões sobre os mais variados assuntos relacionados com as tendências e mudanças que ocorrem nesse setor. O nosso objetivo é dar-lhe informações objetivas e precisas, graças à experiência técnica das equipas da INOVE Consultores Empresariais. Repensa a tua empresa em 2022. Conta com a INOVE.
Especialista em finanças e banca pela Luxembourg School of Finance e Stern School of Business (New York University), consultor de empresas e de investidores nacionais e internacionais há mais de 17 anos na INOVE Consultores Empresariais.
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