Embaixadora da UE considera que a ilha do Maio precisa se autopromover como destino turístico de excelência

A embaixadora da União Europeia (UE) em Cabo Verde, Carla Grijó, considerou que a ilha tem todas as condições para ser um destino turístico de excelência, mas que ainda precisa se autopromover junto dos países emissores de turistas.

Segundo Carla Grijó, a ilha do Maio está “bem encaminhada” no seu processo de desenvolvimento e sublinhou que a instituição que representa vem sendo uma parceira “ativa” neste processo que já vem de algum tempo, apontando como exemplo a participação no cofinanciamento do porto da ilha do Maio, juntamente com o BAD.

À Inforpress, a embaixadora da UE sublinhou ainda que a ilha precisa se autopromover como destino turístico de excelência, tendo em conta todo o potencial existe a este propósito indicou que, tanto o poder local como central deveriam apostar num plano de comunicação forte destinado às agências de viagens dos países emissores de turistas com maior expressão no país.

Porém, advogou que a ilha deve apostar num turismo mais sustentável e amigo do ambiente, tendo em conta que faz parte da reserva da Biosfera da Unesco e também pela sua dimensão e algumas fragilidades. Porém, sugeriu que as entidades com responsabilidade na divulgação e promoção da ilha devem incentivar os investidores a apostarem na ilha dentro dos padrões que se traçou para ilha.

Enfatizou, por outro lado, que a “Casa Djarmai” inaugurada segunda-feira vai ser um centro de interpretação do património, onde os visitantes podem conhecer um pouco sobre a história, cultura da ilha, bem como as informações sobre os investimentos da equipa Europa na ilha do Maio.

“Estes investimentos significam uma confiança e uma aposta da União Europeia e dos Estados membros num desenvolvimento sustentável e solidário que beneficia toda a comunidade”, disse, destacando que o programa Maio 20/25, está a trabalhar a visão de desenvolvimento que se almeja para ilha, porém indicou que é preciso também estar a pensar o desenvolvimento do Maio além de 2025.

Para tal, ressalvou que isso só pode ser possível com o engajamento de todos os parceiros de desenvolvimento da ilha e da sociedade civil, para que o potencial seja traduzido em desenvolvimento que contribua para a fixação dos residentes e atrair novos residentes, incluindo os da diáspora.

Realçou, por outro lado, que a UE e a equipa Europa confiam que juntos podem contribuir para que a ilha do Maio se torne um exemplo pioneiro para o país e para a região.

Inforpress

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