
Terça-feira, 28 de Março, 2023
O PCA do HUAN afirmou hoje que a implementação do serviço de seguimento a domicílio “Home Care” de doentes em sessões de quimioterapias é uma medida de “grande alcance e inovadora” para o País e a região africana.
Imadoeno Cabral fez estas afirmações à imprensa, à margem da cerimónia de inauguração da Sala de Tratamento e lançamento do guia de tratamento de doentes em Quimioterapia, no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN).
“Foi aqui lançado um projecto de inovação para o acompanhamento dos doentes em sessões de quimioterapia, é uma inovação para o País e a região africana. Teremos, diariamente, seguimento de todos os nossos doentes que ficam internados, que estão também em regime anti laboratorial da ilha de Santiago, mas de todo Cabo Verde”, adiantou.
Segundo este responsável, esta é uma medida de “grande alcance” que, por um lado, vai ajudar o Hospital Agostinho Neto na implementação de projectos de eficiência e, por outro lado, reduzir os custos directos e indiretos para com o doente.
O objectivo principal, assegurou, é o de levar o tratamento e o cuidado aos doentes nas suas residências, acrescentando que isso fará com que os mesmos não abandonem o tratamento.
“Temos duas enfermeiras que estão disponibilizadas para abraçar este projecto, vai funcionar das 08:00 às 16:00 nos dias de semana e havendo alguma outra especificidade no final de semana e no período nocturno o paciente pode fazer o contacto e ter uma resposta que ele deseja”, informou.
Considerou, por outro lado, que os cancros trazem desafios para o sistema de saúde e o hospital Agostinho Neto, e que os dados são “inquietantes”, isto tendo em conta o número de doentes em tratamento, de doentes em sessões de quimioterapia e dos pacientes em cuidados paliativos.
“O hospital tem trabalhado no sentido de diversificar e melhorar as condições de trabalho, capacitando os profissionais de saúde, criando um ambiente muito mais acolhedor integrado e harmonizado, mas trazer também projectos inovadores que possibilitam reduzir os custos directos ou indirectos para o doente e o hospital”, afirmou.
Destacou neste sentido a importância da sala de espera de que os doentes oncológicos passaram a beneficiar e que, a seu ver, traz mais conforto e humanismo com condições adequadas para os doentes em sessões de quimioterapia.
Informou ainda que brevemente será instalado o primeiro laboratório de Biologia Molecular do País que já conta com o financiamento de mais de 150 mil euros, uma iniciativa que irá permitir realizar exames imunohistoquímicos no hospital central.
Inforpress
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