
Sexta-feira, 31 de Março, 2023
O líder do Movimento para a Democracia (MpD, poder) afirmou hoje que a estratégia nacional para erradicação da pobreza extrema criada pelo Governo responde em concreto às grandes e legítimas expectativas dos cabo-verdianos.
Paulo Veiga fez estas declarações durante o debate parlamentar deste mês sobre Estratégia Nacional para Erradicação da Pobreza Extrema 2022-2026 em Cabo Verde, um tema que foi proposto pelo grupo parlamentar do MpD.
Conforme lembrou, a erradicação da pobreza corresponde ao primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável criados pela ONU para cumprir com os acordos constantes na Agenda 2030, afirmando de forma clara que erradicar a pobreza extrema “é a missão” do Governo liderado por Ulisses Correia e Silva.
“O Governo tem-se mostrado preocupado com o presente, mas sobretudo com o futuro do País, em matérias que têm diretamente impacto na vida dos seus cidadãos, como o Emprego, a Educação, o empreendedorismo, a habitação, a inovação, as Tecnologias de Informação e Comunicação, a economia azul, a economia verde e sobretudo o desenvolvimento sustentável”, enfatizou.
Reconheceu, no entanto, que esta estratégia exige, desde logo, a “visão clara” de um rumo de melhoria de vida, suportada por uma estratégia que define os parâmetros básicos do plano nacional de desenvolvimento económico e social.
O líder da bancada parlamentar do MpD indicou ainda que nos últimos cinco anos, baseado numa política de inclusão e promoção da dignidade da pessoa humana e em parceria com os municípios, ONG, diáspora, igrejas e associação comunitárias, o foco do Governo tem sido a promoção da igualdade de oportunidades, redução das desigualdades e as vulnerabilidades e redução da pobreza absoluta e pobreza extrema.
“O PAICV pode não gostar muito porque reduz as suas chances de chegar rapidamente ao poder, mas os progressos que o Governo de Cabo Verde alcançou na redução da pobreza de 2016-2021 são inequívocos”, declarou, apontando que as medidas adotadas permitiram que 37.212 cabo-verdianos deixassem de viver em situação de pobreza absoluta, reduzindo de 35,2% em 2015 para 26,0% em 2019 o indicador de incidência de pobreza.
No seu entender, estes ganhos no desenvolvimento do país deveram-se a um maior investimento em políticas de proteção social que, no período de 2016-2019, representaram 14% da despesa pública, a par de uma conjuntura de crescimento económico médio robusto, frisando que o MpD reconhece, portanto, que há muitas famílias em situações de extrema vulnerabilidade.
“A governação do MpD é, por definição, uma governação inclusiva e está a desenvolver um Sistema de Proteção Social robusto mesmo durante um período de recuperação pós-pandemia. Para nós enquanto houver um cabo-verdiano na situação de pobreza extrema lutaremos sol-a-sol para a sua erradicação. Os nossos parceiros apoiam e aplaudem, sobremaneira, as medidas de políticas implementadas pelo Governo, suportado pelo MpD”, sublinhou.
Para Paulo Veiga, a erradicação da pobreza não pode ser um exercício no abstrato, considerando neste sentido que a estratégia do Governo que responde, em concreto, às grandes e legítimas expectativas dos cabo-verdianos, nomeadamente de aumento de rendimento das famílias, de melhoria da qualidade de vida e de confiança no futuro.
Afiançou, por outro lado, que o grupo parlamentar do MpD assumirá o seu papel de partido que, de forma construtiva e responsável, participará serenamente neste importante debate que definirá o futuro próximo do País.
Inforpress
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