MpD planta 32 árvores para simbolizar os 32 anos da liberdade e democracia em Cabo Verde

O ato, que foi seguido de uma “caminhada da liberdade” até Cidade Velha, berço da nação cabo-verdiana, esteve enquadrado na “semana da liberdade” e na perspetiva do presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva, simboliza a proteção e cuidado com a democracia.

“Tem uma simbologia muito forte essa plantação das árvores que são árvores fruteiras com utilidade. Significa que nós estamos a proteger e temos de continuar a proteger e a cuidar da democracia e da liberdade. Porque quando se planta e planta bem, colhem-se depois bons frutos, mas antes é preciso regar, cuidar para que floresça”, disse.

“A democracia precisa disso também. Cuidados diários, não das instituições, das leis, mas também dos cidadãos, da própria comunicação social que tem um papel muito importante no controlo social, também na divulgação e na promoção da própria democracia”, acrescentou Ulisses Correia e Silva à imprensa.

A semana da liberdade, que decorre de 13 a 20 Janeiro, é uma iniciativa do MpD para assinalar o 13 de Janeiro, data em que foram realizadas as primeiras eleições multipartidárias em Cabo Verde.

Várias atividades de cariz político, recreativo, desportivo e ambiental estão programadas com objectivo de celebrar os ganhos que a data representa, mas também, promover debates à procura de respostas que possam contribuir para melhorar a participação política, cultural e democrática no país.

Para além da plantação de árvores, neste sábado, destaca-se a realização de uma conferência internacional, cujo tema escolhido é “Democracia, um compromisso de todos”, contando com a participação de oradores nacionais e internacionais, marcada para quinta-feira, 12, na Assembleia Nacional.

O 13 de Janeiro é a data em que, pela primeira vez, em 1991, os cabo-verdianos exerceram o seu direito de voto nas primeiras eleições multipartidárias, após 15 anos em regime de partido único.

As primeiras eleições multipartidárias no arquipélago foram ganhas pelo MpD, partido que regressou em 2016 ao poder após 15 anos na oposição e ao qual a data está mais associada.

Inforpress