PM desvaloriza acusações sobre “irregularidades” do Fundo do Turismo e diz que quadro é “extremamente transparente”

O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva desvalorizou, hoje, no Sal, as acusações sobre “irregularidades” do Fundo do Turismo, referindo que o Governo está habituado às suspeições do PAICV, que o alia a más práticas, “mas não funciona”.

“A gente já está habituada às suspeições dos PAICV. Desde 2016 tem sido a mesma cantiga, repetitiva, com uma estratégia de tentar associar o Governo a más práticas. Não funcionou de 2016 a 2021, os resultados daquilo que foi a avaliação dos cabo-verdianos estão à vista, e não vai funcionar daqui para a frente”, exteriorizou Ulisses Correia e Silva.

O Chefe do Governo falava à margem do ato de assinatura dos contratos-programa entre o Ministério do Turismo e Transportes, através do Fundo do Turismo, e a Câmara Municipal do Sal, a que presidiu, quando confrontado sobre a questão.

“Relativamente ao Fundo do Ambiente e ao Fundo do Turismo, o Governo tem um quadro extremamente transparente”, sublinhou, explicando que, pela primeira vez, houve uma opção de fazer repartição de aplicação de recursos sendo, no caso concreto do Fundo do Turismo, 50 por cento (%) para projectos de natureza municipal, territorial.

“Portanto, está claro por lei. Depois aprova-se também diretivas de investimentos quer no turismo quer a nível do ambiente, numa perspetiva plurianual, e os projetos são acordados com os municípios”, referiu.

“A execução é realizada através de concursos, a prestação de contas é feita através de validação de contratos visados pelo Tribunal de Contas e o Fundo do Turismo e o Fundo de Ambiente são devidamente fiscalizados”, precisou.

Apontando que esse mecanismo “tem funcionado”, Ulisses Correia e Silva desafiou os partidos políticos a uma maior concentração naquilo que é a contribuição política de cada um, para o desenvolvimento de Cabo Verde.

Ainda neste mesmo capítulo, questionado se a Inspeção Geral das Finanças não tem encontrado irregularidades, Correia e Silva disse não conhecer os relatórios e que havendo irregularidades “não serão” aquelas que o PAICV tem estado a propalar.

“Portanto, não há desvio de verbas, não há má utilização de recursos, não há nada que se possa apontar relativamente à credibilidade da gestão dos recursos que são colocados à disposição quer dos municípios quer do Estado, no caso dos Fundos”, concluiu.

Inforpress

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