São Filipe: Cidade funciona como uma espécie de espelho de captação de água, diz Nuías Silva

A cidade de São Filipe devido à sua orografia e o processo de pavimentação, sobretudo com a colocação de asfalto e com a calçada paralela transformou-se numa espécie de “espelho de captação de água”, considerou Nuías Silva.

A cidade de São Filipe devido à sua orografia e o processo de pavimentação, sobretudo com a colocação de asfalto e com a calçada paralela transformou-se numa espécie de “espelho de captação de água”, considerou Nuías Silva.

O presidente da câmara, que acompanhava a delegação da Ordem dos Engenheiros de Cabo Verde na visita aos pontos críticos danificados pela força das águas pluviais, defendeu por isso que a drenagem é “fundamental”, assim como a realização de estudos para saber o afluxo e a quantidade de águas superficiais que caem diretamente nos pisos. Estes, acrescentou, comportam como se fossem espelhos de captação de água dos algerozes que hoje não são recolhidos nas fontes, mas depositados diretamente na via pública.

“Quando a chuva é de grande intensidade o caudal sobre a cidade aumenta de intensidade”, pontuou o edil, para quem é indispensável a realização de estudos e ter sistema de drenagem muito bem montados, numa espécie de defesa da cidade, desviando a água para as ribeiras de Trindade (norte) e São João (sul).

Segundo o mesmo, é este o trabalho que está sendo feito com a reposição da normalidade, mas que tem de continuar nos próximos anos para que a montante possa preventivamente trabalhar e preparar a cidade para eventualidades que possam ocorrer no futuro com mais frequência.

O edil avançou que na reposição da normalidade no troço Cruz dos Passos/Santa Filomena a questão da drenagem foi decidida e que a Estradas de Cabo Verde (ECV) na reunião que teve com a câmara indicou que dispõe de um plano de drenagem para este troço e estão a fazer o levantamento da calçada e a importação dos materiais necessários para implementar a drenagem neste troço.

“Este é o compromisso e o diálogo que tivemos. A preocupação é com o centro histórico e não sentimos da parte das Infraestruturas de Cabo Verde o arranque efetivo para repor a normalidade e precisamos de repô-la porque não podemos ficar com a cidade esburacada como está”, defendeu Nuías Silva, indicando que os cidadãos reclamam e que as partes já viram tudo que tinham para ver com a visita técnica e tendo em conta que o estado de calamidade determinou de forma clara qual a componente municipal e do Governo, através das Infraestruturas de Cabo Verde e Estradas de Cabo Verde, as partes devem trabalhar para repor a normalidade.

Inforpress

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