Zona de Comércio Livre: PR defende programas que possibilitem a inserção dos SISD nas dinâmicas do comércio internacional

O Presidente da República, José Maria Neves defendeu este domingo, 19, que é necessário o desenho de instrumentos e programas que possibilitem a inserção dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento nas dinâmicas do comércio internacional.

As considerações foram feitas pelo Chefe de Estado, durante a sua intervenção sobre as perspetivas de Cabo Verde sobre a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), na 36.ª Cimeira da União Africana (UA), que decorre nos dias 18 e 19 de Fevereiro, em Adis Abeba, Etiópia.

José Maria Neves sublinhou que, perante as vulnerabilidades e especificidades, os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS – sigla em Inglês) padecem de fraca inserção no comércio intercontinental e com outros impedimentos, situação essa que os torna excessivamente frágeis aos choques externos.

“Por esta razão no roteiro da implementação da zona de comércio livre continental africana é necessário o desenho de instrumentos e programas que possibilitem uma inserção dos pequenos estados nas dinâmicas do comércio internacional”, disse.

Durante o seu discurso, o Presidente da República manifestou a sua satisfação com os ganhos alcançados a nível da implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana e a importância da mesma para a dinamização da economia no continente e na execução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 2030) e da Agenda 2063.

Avançou ainda que Cabo Verde apoia também o roteiro para a concretização da aceleração desse processo, tendo destacado a adoção dos protocolos sobre a política de concorrência e sobre os investimentos que, no seu entender, vem desenvolver o quadro jurídico necessário para a retoma do comércio livre continental africana enquanto espaço seguro para as transações comerciais e investimentos necessário para realizar a África almejada.

“Cabo Verde regozija-se com esta evolução e espera que semelhantes desenvolvimentos tenham as negociações sobre os temas restantes designadamente o comércio digital, a juventude e as mulheres no comercio”, indicou.

Inforpress

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