Autocarros transportaram quase 22 milhões de passageiros em 2022

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Autocarros transportaram quase 22 milhões de passageiros em 2022

Os autocarros em Cabo Verde transportaram quase 22 milhões de passageiros em todo o ano de 2022, mais 9% face ao ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) compilados hoje pela Lusa.

De acordo com o relatório de Estatísticas dos Transportes do INE, referente ao quarto trimestre de 2022 e com dados dos três trimestres anteriores, os 21.918.959 passageiros em transportes coletivos urbanos regulares no arquipélago de janeiro a dezembro comparam com os 20.090.781 em todo o ano de 2021, essencialmente nas duas maiores cidades do arquipélago, Praia e Mindelo.

Só no quarto trimestre de 2022 o total de passageiros dos transportes terrestres disparou, em termos homólogos, mais de 20%, para 6,2 milhões, segundo os dados do INE.

Em todo o ano passado, os autocarros em Cabo Verde trabalharam 539.648 horas, percorrendo 6.125.119 quilómetros, enquanto o número de lugares disponibilizados para o transporte, de passageiros sentados ou em pé, aumentou para quase 25,5 milhões.

De acordo com dados compilados anteriormente pela Lusa a partir do relatório anual dos transportes de 2021, do INE, os transportes terrestres em Cabo Verde, em autocarros, transportaram mais quase 6,3 milhões de passageiros face a 2020, ano fortemente afetado pelas restrições impostas para travar a pandemia de covid-19.

Em todo o ano de 2021, foram transportados em autocarros, no arquipélago, 20.090.781 passageiros, registo que compara com os 13.794.316 em 2020, que representou então uma quebra de 31,6% face a 2019.

Em 2020, o total de passageiros transportados em autocarros recuou a níveis anteriores a 2016, segundo o histórico disponibilizado pelo INE.

Cabo Verde recupera de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística – setor que garante 25% do PIB do arquipélago – desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19. Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística.

Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, nomeadamente a escalada de preços, o Governo baixou em junho a previsão de crescimento de 6% para 4%, que, entretanto, voltou a rever, para mais de 8% e já na semana passada para 10 a 15%.

 

Lusa

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