Bento XVI será enterrado numa cripta na Basílica de São Pedro

O antigo papa Bento XVI, que morreu este sábado com 95 anos, será enterrado a 05 de janeiro numa cripta na Basílica de São Pedro, em Roma, anunciou o Vaticano.

“O caixão do pontífice emérito será levado para a Basílica de São Pedro e depois para as grutas do Vaticano [que albergam os túmulos papais] para ser enterrado”, disse o gabinete de imprensa da Santa Sé numa declaração citada pela agência de notícias francesa France Presse (AFP).

Os restos mortais do papa emérito vão permanecer, até segunda-feira, no local da sua morte, o mosteiro Mater Ecclesiae do Vaticano, onde se encontrava na reforma desde a sua histórica demissão em 2013, e não estão previstas visitas oficiais ou orações públicas, de acordo com uma declaração.

Na segunda-feira, o corpo do Papa Emérito seguirá para a Basílica de São Pedro no Vaticano para a despedida dos fiéis, segundo o gabinete de imprensa da Santa Sé.

O funeral realiza-se na quinta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 09:30 locais (07:30 em Cabo Verde), numa celebração presidida pelo Papa Francisco, que contará com a participação de delegações oficiais de Itália e da Alemanha.

No final do funeral, durante o qual serão celebrados os ritos fúnebres da “Ultima commendatio” e da “Valedictio”, o corpo do papa emérito será transferido para a cripta da Basílica de São Pedro, onde os papas são postos a descansar, para serem enterrados.

Bento XVI morreu ontem de manhã às 09:34 locais, aos 95 anos, no mosteiro Mater Ecclesiae do Vaticano, onde residia desde a sua demissão em 2013.

Joseph Ratzinger nasceu em 1927 e foi Papa entre 2005 e 2013, quando abdicou e passou a ser emérito da diocese de Roma, dois meses antes de comemorar oito anos no cargo.
Joseph Ratzinger nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, tornando-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.

Os abusos sexuais a menores por padres e o “Vatileaks”, caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram temas que agitaram o seu pontificado.

Bento XVI classificou os abusos como um “crime hediondo” e pediu desculpa às vítimas.

Inforpress/Lusa

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