Câmara do Sal está a trabalhar para potenciar desenvolvimento da ilha de “forma harmoniosa”, diz edil

O presidente da Câmara Municipal do Sal asseverou sexta-feira, que a autarquia está a trabalhar, “de facto”, para potenciar o desenvolvimento económico, mas também a componente social de “forma harmoniosa”, para o bem da ilha e do País.

Júlio Lopes manifestou esta determinação na presença do Presidente da República, José Maria Neves, que se encontrava de visita ao Sal por um período de quatro dias, tendo terminado sexta-feira à tarde.

Segundo o autarca, a presença do mais alto magistrado da Nação, durante esses dias no Sal, é uma grande satisfação para a Câmara Municipal, tendo ele chegado “num bom momento”.

“O senhor Presidente da República veio num bom momento, porquanto teve a oportunidade de auscultar os vários sectores de atividade aqui no Sal, inteirando-se das questões mais importantes”, manifestou.

Na linha das preocupações, destacou a questão da sustentabilidade social, porém, nas palavras do autarca, a câmara está a trabalhar “de facto” para potenciar o desenvolvimento económico, mas também a componente social de “forma harmoniosa”.

“Há muito investimento privado, também do Estado ao nível de infraestruturas, mas só que, depois, todo este desenvolvimento, acarreta, por outro lado, as chamadas externalidades negativas, designadamente na área social, a questão da habitação, violência na família (…)”, observou.

Neste contexto, disse ter informado ao chefe da Nação que dentro de pouco tempo a ilha terá o seu Corpo de Polícia Municipal, vai investir também, em parceria com o Governo, num centro de acolhimento, cujo processo, assegurou, “está bem avançado”.

Considerando-se jovem na política, Júlio Lopes admitiu que se aprende sempre com os que têm mais experiência, serenidade, dirigindo-se concretamente a José Maria Neves, que já foi deputado, presidente de câmara, primeiro-ministro e agora Presidente da República.

“Uma coisa que aprendi com o senhor presidente é que se tem que fazer as coisas com mais rapidez. O que concordo, plenamente, porque andar devagar significa andar para trás. Então, temos que ser mais rápidos porque estamos num ambiente de concorrência. Muitos países estão a investir no turismo e viagem, o primeiro sector económico mundial, então… há que andar com rapidez”, concretizou.

“Eu penso que o Presidente da República está a levar uma boa imagem da câmara municipal, da ilha do Sal, consciente, também das dificuldades que a ilha tem”, finalizou.

Inforpress

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