Cerca de 28 mil famílias vulneráveis contempladas com Rendimento Social de Inclusão no período da pandemia

Cabo Verde apoiou 28.667 famílias vulneráveis com a atribuição de Rendimento Social de Inclusão (RSI) e 90 cuidadores destinados a idosos durante o período da pandemia, com o objectivo de proteger a instituição familiar.

A informação é da directora-geral da Família e Inclusão Social, Rosária Almeida, em declarações à Inforpress no âmbito do Dia Mundial da Família, que se assinala hoje, sob o signo da importância de se investir em políticas sociais que protejam os indivíduos e famílias mais vulneráveis.


Rosária Almeida, que considera que a família em Cabo Verde, apesar dos desafios, está num “bom caminho”, realçou que o surgimento da covid-19 foi “um choque” para esta instituição familiar, que foi colocada em situação de desvantagem, devido ao aumento de desemprego e outras dificuldades surgidas, particularmente nas mais vulneráveis.


Para fazer face à situação, afirmou que o Governo promoveu políticas de apoio às famílias mais vulneráveis com programas mais directos, através do Ministério de Família e Inclusão Social, com a atribuição de Rendimento Social de Inclusão.


“Foi um apoio muito bem estruturado, e talvez o mais importante, e que serviu para ajudar as famílias a combater a situação de vulnerabilidade. Foram contempladas com o Rendimento Social de Inclusão 28.667 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e disponibilizados 90 cuidadores para idosos que vivem sós ou com famílias sem possibilidades financeiras”, disse.


Ainda no âmbito da política do Governo para família, aquela responsável destacou a implementação do Plano Nacional de Cuidado, em que “muitas pessoas” com situação de dependência de idosos e portadores de deficiência receberam assistência com cuidados.


Referiu-se ainda a um plano de refeições quentes destinado a idosos e que decorre em parceria com a Cáritas Cabo Verde, em que é atribuído refeições quentes a idosos acamados que vivem sós e que não possuem quem os cuide, com subvenção do Ministério da Família.


Ainda segundo Rosaria Almeida, o Governo está atento ao aumento da pressão económica sobre a família causada pela pandemia, pelo que disse acreditar que o apoio às famílias vulneráveis, incluindo àquelas que perderam trabalho, que têm crianças pequenas, idosos e pessoas com deficiência, é necessário “hoje mais do que nunca”.


Em Cabo Verde, 40.699 pessoas vivem no modelo da família monoparental, em que a mulher é a chefe da família, segundo dados avançados Inforpress pela directora geral da Família e Inclusão Social.


No entanto, devido à situação da pandemia, a nível governamental não está prevista nenhuma actividade para marcar a data.

 

Inforpress/Fim

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