CGD espera concluir venda de participação no BCA no próximo ano, diz presidente da comissão executiva

Paulo Macedo, presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) admitiu ontem, dia 10, que o banco estatal deverá concluir a operação de venda da sua participação no Banco Comercial do Atlântico (BCA), de Cabo Verde, no próximo ano.

“O processo iniciado em 2020 não foi concluído. Nós pensamos que há vários interessados no banco, temos tido contactos e, portanto, entendemos que poderá ser possível ter uma operação concretizada em Cabo Verde em 2023”, apontou Paulo Macedo na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do terceiro trimestre.

Para Paulo Macedo, o BCA tem tido um “bom nível de atividade, mantém a liderança no mercado bancário de Cabo Verde, tem níveis de rentabilidade bastante melhores que no passado e também está num patamar mais elevado – quer em termos de rentabilidade, quer em termos de ‘governance’ – desde que a Caixa o adquiriu”.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), detida pelo Estado português, anunciou em 2019 um processo de venda da participação no BCA, no âmbito do plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia, optando por ficar no mercado cabo-verdiano apenas com o Banco Interatlântico, mas a pandemia de covid-19 acabou por condicionar todo o processo, que não avançou.

Através do Banco Interatlântico, que detém igualmente em Cabo Verde, a CGD controla 52,65% do BCA, ao que se soma uma participação própria de 6,76%.

Lusa

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