
Terça-feira, 26 de Setembro, 2023
Cabo Verde já foi mais eficaz na maximização da eficácia das estratégias e programas de prevenção do tabagismo nas escolas e entre os jovens com a disciplina Formação Pessoal e Social, disse hoje a consultora Marilene Pereira.
“Estes conteúdos eram trabalhados e com a extinção da disciplina, que os alunos reclamam, deixou de ser tratado. É tema transversal, mas sabemos que os programas são intensos e as transversais acabam por ser esquecidas no tratamento”, afirmou, em declarações à imprensa, à margem do seminário realizado para assinalar o Dia Mundial sem Tabaco.
A consultora da “Estratégia multissetorial de comunicação para a prevenção e o controlo do tabagismo em Cabo Verde” apresentada hoje, avançou ainda que todos os professores que trabalharam com a disciplina Formação Pessoal e Social sabem o impacto que esta teve na vida dos alunos e da sociedade.
Ressaltou ainda que o facto de o tema ter sido importante para alunos e sociedade, o programa educativo contava com apoio do Ministério da Saúde e das Nações Unidas para produção de material com vista à abordagem dos temas.
Nesta matéria, realçou também a necessidade de se cumprir com a lei exigindo-se os sinais de proibição em recintos fechados ou abertos, e fiscalização, pelo que adiantou que uma das recomendações é a formação de agentes da fiscalização.
Este ano, a efeméride é assinalada sob o lema “Vamos cultivar alimentos, não tabaco”, com a finalidade de mobilizar os governos a acabar com os subsídios ao cultivo do tabaco e direccionar os recursos economizados para programas de substituição de culturas, que ajudem os agricultores a fazer a transição e melhorar a segurança alimentar e nutricional.
O seminário, cujo propósito visa reflectir sobre a temática tabaco, foi organizado pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), a Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas (CCAD), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Inforpress
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