Covid-19: Bombeiros voluntários de São Filipe exigem melhoria na gratificação e seguro para assegurar serviço

Os bombeiros voluntários do município de São Filipe exigem a melhoria na gratificação e inscrição no sistema de seguros para a prestação de serviços ligados à área de covid-19.

 

Um dos elementos dos bombeiros contactados pela Inforpress avançou que a decisão já foi comunicada ao vereador da Câmara Municipal de São Filipe responsável pelo sector da Protecção Civil durante um encontro realizado na semana passada.


Para os bombeiros, devido ao “baixo salário ou gratificação”, no valor de 12.750 escudos mensais, atribuído pela autarquia de São Filipe, e a inexistência de seguros “não estão dispostos a prestar trabalho relacionado com a covid-19”, como o transporte das suas residências para os hospitais, como acontecia anteriormente, por representar “um risco acrescido” para a própria segurança dos mesmos.


Anteriormente, avançou um dos elementos da corporação, não dispunham de protecção em seguros, mas o valor atribuído pela anterior câmara era de 25 mil escudos, quase o dobro do valor que lhes é atribuído neste momento.


O vereador responsável pela área de Bombeiros e Protecção Civil, Euclides Fernandes, disse à Inforpress que a situação está sendo avaliada, lembrando que neste momento são bombeiros voluntários e não profissionais.


Segundo o mesmo, em relação à gratificação é este o valor que a câmara tem disponibilidade de pagar, sublinhando que “não é razoável” prometer um valor maior e que ultrapassa a própria capacidade da autarquia e depois acumular dívidas com os mesmos, como a encontrada aquando da entrada da nova equipa camarária.


Euclides Fernandes avançou ainda que há um conjunto de aspectos a serem formalizados e não apenas o de seguro, relacionados com a própria corporação, funcionamento e outros aspectos, mas não indicou uma data provável para ter todos os aspectos resolvidos.


Os bombeiros voluntários municipais de São Filipe, no quadro da luta contra covid-19, além de transporte de doentes, faziam a desinfecção das mercadorias no porto de Vale dos Cavaleiros e a recolha de lixo domiciliar das pessoas infectadas, de entre outras, além de trabalhos como combate a incêndios e de outras naturezas.


Inforpress/Fim

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