Covid-19: Dom Arlindo Furtado recebe primeira dose da vacina AstraZeneca

O cardeal Dom Arlindo Furtado recebeu hoje a primeira dose da vacina AstraZeneca, tendo ressalvado que qualquer medicamento tem efeitos secundários e deu graças a Deus por ter esse meio de combate à covid-19.

Em declarações à Imprensa, após ter sido vacinado no Centro de Saúde de Achada Santo António, na Cidade da Praia, Dom Arlindo Furtado adiantou que se sente “muito bem” com a tomada da primeira dose da vacina, e que aderiu à vacinação com “serenidade” e “confiança”.

Para o cardeal ser vacinado é uma “oportunidade” mas, por outro lado, há ainda a preocupação e o “empenho” pessoal em seguir as precauções em conformidade com as medidas já estabelecidas pelas autoridades sanitárias, que devem ser cumpridas por todos, vacinados ou não.

 

Destacou ainda a importância de “todos” estarem “unidos” neste combate, e disse-se “esperançoso” em que esta fase seja “ultrapassada” com o apoio e a intervenção de todos.

 

“Agora os mais velhos vão sendo vacinados e espero que pouco a pouco a vacinação se estenda a outras idades”, frisou.

 

Relativamente às controvérsias geradas à volta da vacina AstraZeneca sobre possíveis efeitos colaterais, o cardeal ressaltou que “infelizmente” pode ter havido casos e podem surgir casos de reacções “negativas”.

 

Porém, precisou que “grandes” autoridades mundiais defendem que é “preferível” tomar a vacina, mesmo que por ventura, num ou outro caso, haja efeitos secundários, uma vez que a “parte positiva é superior a negativa”.

 

“Não está provada que a vacina AstraZeneca traga problemas para todos de uma forma generalizada, mas como os técnicos dizem qualquer medicamento pode provocar efeitos secundários já tomei e os outros podem tomar também se quiserem e dou graças a Deus por termos este meio para fazer o combate ao coronavírus”.

 

Dom Arlindo ressaltou ainda que “felizmente” em Cabo Verde até, onde se sabe, não tem havido nenhum caso de efeitos secundários “graves”, pelo que espera que o mesmo aconteça com ele e com todos.

 

Para Dom Arlindo Furtado, os cabo-verdianos aparentam uma “resistência grande” em relação às vacinas, mas precisou, “felizmente” há vacina, “melhor haver vacina do que não haver vacina”.

 

Inforpress

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