
Quarta-feira, 29 de Março, 2023
Em declarações à Imprensa, após ter sido vacinado no Centro de Saúde de Achada Santo António, na Cidade da Praia, Dom Arlindo Furtado adiantou que se sente “muito bem” com a tomada da primeira dose da vacina, e que aderiu à vacinação com “serenidade” e “confiança”.
Para o cardeal ser vacinado é uma “oportunidade” mas, por outro lado, há ainda a preocupação e o “empenho” pessoal em seguir as precauções em conformidade com as medidas já estabelecidas pelas autoridades sanitárias, que devem ser cumpridas por todos, vacinados ou não.
Destacou ainda a importância de “todos” estarem “unidos” neste combate, e disse-se “esperançoso” em que esta fase seja “ultrapassada” com o apoio e a intervenção de todos.
“Agora os mais velhos vão sendo vacinados e espero que pouco a pouco a vacinação se estenda a outras idades”, frisou.
Relativamente às controvérsias geradas à volta da vacina AstraZeneca sobre possíveis efeitos colaterais, o cardeal ressaltou que “infelizmente” pode ter havido casos e podem surgir casos de reacções “negativas”.
Porém, precisou que “grandes” autoridades mundiais defendem que é “preferível” tomar a vacina, mesmo que por ventura, num ou outro caso, haja efeitos secundários, uma vez que a “parte positiva é superior a negativa”.
“Não está provada que a vacina AstraZeneca traga problemas para todos de uma forma generalizada, mas como os técnicos dizem qualquer medicamento pode provocar efeitos secundários já tomei e os outros podem tomar também se quiserem e dou graças a Deus por termos este meio para fazer o combate ao coronavírus”.
Dom Arlindo ressaltou ainda que “felizmente” em Cabo Verde até, onde se sabe, não tem havido nenhum caso de efeitos secundários “graves”, pelo que espera que o mesmo aconteça com ele e com todos.
Para Dom Arlindo Furtado, os cabo-verdianos aparentam uma “resistência grande” em relação às vacinas, mas precisou, “felizmente” há vacina, “melhor haver vacina do que não haver vacina”.
Inforpress
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