
Segunda-feira, 25 de Setembro, 2023
Deputada número três da lista da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) pelo círculo eleitoral de São Vicente, Zilda Oliveira, que se prepara para se estrear na carreira política, agradeceu o povo de São Vicente por ter votado na lista que permitiu a sua eleição nas últimas legislativas e a sua entrada na política.
A mesma fonte considera ser esta uma oportunidade para dar “um contributo maior” ao País, através do parlamento, para que os jovens credenciem-se na política e nos políticos.
À Inforpress, realçou que perspectiva “uma experiência interessante”, numa altura em que “há uma visão extremamente negativa da forma como se fala da política em Cabo Verde”, mas considera importante que a política seja entendida como “fundamental”, quanto mais na escolha de parlamentares para propor, aprovar e decretar leis que irão interferir directamente na qualidade de vida.
“O aceitar este desafio da entrada na política é exactamente porque vou poder dar uma contribuição maior a nível do parlamento para este bem-estar que se pretende para o povo cabo-verdiano”, referiu, prometendo dar o máximo para melhorar a qualidade de vida do povo cabo-verdiano.
Professora e formadora de profissão, disse que para além da colaboração que já deu a este país como psicóloga, interpreta a sua inclusão na UCID, “um partido em franco crescimento” como sendo ideal para a convergência, argumentando que “tem demonstrada uma preocupação genuína com o bem-estar e a felicidade do povo cabo-verdiano.
“Como cidadã e como psicóloga, também é meu objectivo poder contribuir, ao mais alto nível para o bem-estar do povo cabo-verdiano”, explicou Zilda Oliveira, que se mostra convicta de que a X Legislatura revela-se “extremamente desafiante”, pois que o País está “mais desigual, com a pandemia da covid-19”.
“Houve um aumento do desemprego e da pobreza”, concretizou, que resultaram no “aumento das desigualdades sociais”, razão pela qual espera que desta legislatura as “decisões sejam acertadas”, com vista a melhor corrigir este desequilíbrio, sobretudo nas camadas mais vulneráveis, considerada como a mais afectada desta pandemia.
“Somos eleitos pelo povo, num determinado círculo, mas a nossa bandeira deve ser Cabo Verde, de Santo Antão à Brava, mas não posso esquecer que os votantes que permitiram chegar a esta posição da deputada nacional é o povo de São Vicente”, frisou, clarificando que pretende defender Cabo Verde na sua generalidade e, particularmente São Vicente.
Deixou a mensagem em como é possível fazer a política com “mais assertividade”, pelo que almeja tirar partilha da sua longa carreira como professora para apoiar o parlamento a ser “um exemplo” para a sociedade e para a juventude.
Inforpress/Fim
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