Mundial de Basquetebol:  Governo garante “engajamento total” e mudança nas condições de estadia do selecionador

O primeiro-ministro garantiu hoje, na Cidade da Praia, o “engajamento total” do Governo na participação de Cabo Verde no Mundial de basquetebol e mudar as condições de estadia no País do selecionador Emanuel Trovoada.

Ulisses Correia e Silva deu essas garantias durante a cerimónia de receção da seleção nacional de basquetebol, num encontro que contou com a presença do capitão Fidel Mendonça do e do staff técnico, presidente da federação, Mário Correia, e dos parceiros.

“O Governo vai continuar a apoiar e agora vamos garantir as condições, a nível financeiro, para preparação e competição e apelamos o envolvimento de empresa, de modo a elevarmos o nosso nível de participação “, precisou o chefe do Governo

Essa elevação do nível de participação de Cabo Verde no Mundial, perspetivou o chefe do Governo, vai ter um retorno “muito grande” para o País, a nível da promoção das próprias empresas patrocinadoras.

“Também vamos criar melhores condições de estadia   no país do selecionador nacional Emanuel Trovoada, que é angolano, pelo trabalho que tem feito em prol de Cabo Verde”, acrescentou.

Ulisses Correia e Silva, reiterou, contudo, que o Governo vai fazer aquilo que for necessário para   que Cabo Verde esteja ao nível dessa nova ambição, a que, segundo ele, se junta “ao talento, vontade, amor ao País, resiliência e espírito de superação”.

Por outro lado, apontou que o executivo cabo-verdiano está a criar condições a nível de infraestruturas   para que a prática de basquetebol seja “cada vez mais generalizada e massificada” no País.

“Espero que depois do Mundial continue a haver este aumento da   capacidade participativa e contributiva, quer do Estado, quer das empresas, que têm muito a ganhar”, apontou.

Por sua vez, o selecionador nacional, Emanuel Trovoada, disse que foi uma caminhada longa para marcar presença no mundial e anunciou a pretensão de realização de um torneio de preparação em Cabo Verde, de modo a que os jogadores cheguem na competição em melhores condições.

“Não queremos ir lá para passear, sabemos que já somos o mais pequeno, vamos agora tentar superar-nos e fazer algo”, notou   Manuel Trovoada, que apelou, desta vez, à presença de jornalistas cabo-verdianos na competição.

“Isto é fundamental para  reportar ao País  tudo aquilo de bom e de mau, como é que  a seleção está  viver e o que encontrou , porque só os jogadores e treinador a falar   muita gente não acredita”, justificou Emanuel Trovoada.

Sobre este facto, o primeiro-ministro disse que o Governo vai “analisar” a situação, considerando que seria “muito bom” a presença da comunicação social cabo-verdiana no Mundial do Japão, Indonésia e Filipinas.

“Estaremos a apoiar para que isto aconteça”, garantiu Ulisses Correia e Silva, prometendo marcar presença no Mundial, “pelo menos para ver um jogo”.

A seleção de Cabo Verde de basquetebol qualificou-se, no dia 26 de Fevereiro, pela primeira vez para o Mundial da modalidade, ao vencer a sua congénere da Costa do Marfim (79-64).

Cabo Verde terminou a fase de qualificação na terceira posição do grupo E com 16 pontos, os mesmos que a Angola, numa poule vencida pela Costa do Marfim com 18 pontos.

Sudão do Sul, Costa do Marfim, Egipto, Angola e Cabo Verde vão ser os representantes africanos na grande montra do basquetebol mundial.

O Mundial’2023 vai contar com a participação de 32 equipas em vez do habitual 24 e acontecerá entre 25 de Agosto e 10 de Setembro no Japão, na Indonésia e nas Filipinas.

Inforpress

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