Santo Antão Norte: Niná pendura as chuteiras para abraçar carreira de treinador

O atleta marcou a época defendendo a camisola do Paulense, clube que segundo o mesmo lhe deu a “oportunidade” de ser um jogador sénior.

“O Paulense é o clube do meu coração, por isso, decidi encerrar a minha carreira de jogador defendendo as cores do mesmo, pois, é uma forma de agradecer e demover tudo o que me deu ao longo da minha carreira” sublinhou.

Depois de 25 anos de carreira, e ter jogado em várias equipas, principalmente em Santo Antão, Niná afirmou que “acredita” já ter dado o seu contributo como futebolista.

“A minha ideia agora é claramente tentar fazer uma carreira como treinador. Há mais de 10 anos, que tenho estado envolvido num projeto com uma escolinha de formação no Paul, agora vou procurar outros projetos no futebol e continuar a dar a minha colaboração”, garantiu.

O jogador recordou que quando entrava no campo fazia-o de forma “apaixonada” e que a cada jogo “dava tudo” dentro do retângulo.

“Joguei futebol sempre de forma focada, fui muito disciplinado, mas não educado, pois, sou temperamental, mas fora isso o meu compromisso e entrega a cada camisola que vesti será a minha marca”, acentuou.

Niná salientou ainda que a sua geração fez o que estava ao seu alcance, tendo algumas conquistas, nomeadamente o “respeito” a nível nacional e justificou que os jogadores de Santo Antão já não vão para as competições nacionais só para “levar o corpo” e sim para conquistar troféus.

Por isso, o atleta frisou que agora vai “entregar o compromisso” aos mais novos, pois conforme o mesmo ainda há muitas coisas por “conquistar” e cabe-lhes trabalhar para alcançarem esses conquistas.

Inforpress