
Terça-feira, 30 de Maio, 2023
O secretário de Estado para a Economia Agrária avançou esta quinta-feira, 23, que o Governo pretende transformar o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) num centro de referência na produção e difusão de conhecimento na área agronómica.
O secretário de Estado, Miguel Ângelo da Moura, fez esta revelação ao presidir à jornada de apresentação pública dos resultados obtidos durante os projetos Pró-Ambiente (PROA) e o lançamento da plataforma E-ciência levados a cabo por estudantes e especialistas da Universidade de Cabo Verde.
Segundo realçou, os agricultores têm a necessidade de receber as informações relativamente às pesquisas feitas no terreno, por isso, assegurou, o instituto além de participar ativamente na produção do conhecimento, divulga-os através dos pacotes tecnológicos que desenvolve.
“O INIDA também faz, neste momento, o monitoramento em tempo real do uso e ocupação do solo, aconselha os agricultores onde é possível fazer a melhor agricultura e quais os tipos que menos consomem água, mas sobretudo, as agriculturas que utilizam menos água, mas que são mais rentáveis”, referiu.
O secretário de Estado destacou a importância do projeto Pró-Ambiente, sublinhando que é a “primeira vez” que se reúne o conhecimento teórico da ecologia e da sustentabilidade à pesquisa aplicada das universidades.
“Os resultados certamente vão servir para ajudar o Governo no alinhamento das melhores práticas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e assim este projeto também proporciona oportunidade aos jovens cientistas e pesquisadores à interação com a pesquisa”, garantiu.
Por seu lado, a pró-reitora para a Investigação e Formação Avançada da Uni-CV, Dominika Swolkien, informou que é um projeto virado para a pesquisas de ciências ambientais que resulta de um financiamento de 100 mil dólares disponibilizado pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) para a criação de “soluções baseadas na natureza e nas mudanças climáticas”.
“O projeto abrangeu mais de 60 investigadores técnicos e estudantes, houve 13 equipas com projetos diferentes, e o primeiro resultado foi mostrar que as universidades e instituições de pesquisas nacionais sabem trabalhar em conjunto”, avançou, ressaltando que foi uma colaboração entre o INIDA, Uni-CV e a Universidade Técnica do Atlântico (UTA).
“Nós acreditamos que só a ciência e o conhecimento avançado é capaz de reforçar a resiliência de Cabo Verde perante os desafios que nos esperam a nível das crises climáticas, pandêmicas e sociais” concluiu.
Inforpress
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