Integração de vetores energéticos implica responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento de energias mais limpas, segundo responsável

O presidente da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Relop), Luís Fernandes, considerou esta quinta-feira, 09, no Sal, que a integração de vetores energéticos implica a contribuir para o desenvolvimento de energias mais limpas.

Luís Fernandes, diretor geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo de Angola, e presidente da RELOP, falava na sessão de abertura da XIV Conferência Anual da Relop, dedicada à “Integração de vetores energéticos”, que decorre durante o dia de hoje, num dos hotéis da cidade turística de Santa Maria.

“Integração de vetores energéticos” é o tema central desta XIV conferência anual, que, segundo Luís Fernandes, é sugestivo a todos, na medida em que cada um, a seu nível, tem responsabilidade no sentido de contribuir para o desenvolvimento das energias mais limpas, mudando o paradigma de todo o sistema energético.

“O que significará uma vantagem não só para o clima, mas para a economia e a sociedade. As indústrias têm procurado algumas formas de reduzir a sua dependência energética em combustíveis fósseis através dos processos de descarbonização, definindo cada vez mais objetivos que vão ao encontro da transição energética”, comentou.

“Permitindo a passagem para uma realidade mais focada nas baixas emissões de carbono, alicerçadas em fontes de energias limpas”, observou, aludindo que a temática de integração dos novos vetores energéticos está na agenda de quase todos os líderes políticos e da sociedade em geral.

Aliás, acrescentou, esse compromisso tem vindo a ser reiterado nas conferências das partes, da Convenção das Nações Unidas, sobre a mudança climática, na expectativa que se atinja a naturalidade carbónica até 2050, na maior parte das regiões do planeta.

Reiterando agradecimentos à organização do evento, Luís Fernandes concluiu desejando a todos uma boa conferência sobre a temática energética.

O programa da conferência começou com o tema “Avaliação económica da transição energética”, seguindo-se depois outros painéis, nomeadamente “Segurança do abastecimento no contexto da integração de vectores energéticos”, e “Flexibilidade, armazenagem e participação da procura”.

O período da tarde foi reservado para uma mesa redonda sobre os “Desafios regulatórios à integração de novos vetores energéticos”.

Inforpress

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