
Quinta-feira, 30 de Março, 2023
O ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, reconheceu hoje, em Afonso Martinho, Ribeira Grande, Santo Antão, que houve uma “evolução” nas instalações e produção do grogue na ilha.
“Mas temos a necessidade de passarmos para uma nova fase, que é, sobretudo, promover a realização do próprio sector, para ficar mais bem organizado e poder passar para outros instrumentos, nomeadamente a certificação do próprio produto”, sublinhou.
Alexandre Monteiro, que falava à imprensa após um encontro com os membros da Associação dos Produtores Agroindustrial de Santo Antão, destacou, porém, a necessidade de se reforçar a fiscalização.
É que, segundo o governante, “não vale a pena” ter só a lei, que é importante, mas apontou o imperativo do cumprimento de outros requisitos.
Por isso, o ministro da Indústria defendeu o reforço da fiscalização da produção e comercialização da aguardente, por entender que só assim o grogue passa para outro “patamar” que o mesmo tem conseguido alcançar em Cabo Verde.
Por sua vez, o presidente da Associação dos Produtores Agroindustrial de Santo Antão, António Carente, regozijou-se com o encontro e pontuou que ficou “claro” que o Governo vai intervir na área de fiscalização com mais “meios adequados” para a ilha, mas também na criação de condições para o “fortalecimento” da associação.
“Temos notado alguma dificuldade na área de fiscalização porque faltam meios, tanto humanos como materiais, mas também há necessidade de fazer alteração da lei em vigor, tendo em conta que a mesma foi produzida quase às pressas e temos constatado algumas lacunas, por exemplo, na área de regulamentação do mel”, elencou.
António Carente afirmou ainda que quanto à linha de crédito, que foi aprovado recentemente pelo Governo, na retoma económica, a ilha de Santo Antão ficou totalmente “despromovida”.
Isso porque, segundo a mesma fonte, a produção em Santo Antão é a base da cana-de-açúcar e a mesma ficou excluída, uma vez que dentro do pacote foram inclusos o vinho e a cerveja.
Inforpress
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