Porto Novo: Processo de certificação do queijo em fase de estagnação, lamentam produtores

O processo de certificação do queijo do Planalto Norte, no concelho do Porto Novo, em Santo Antão, iniciado há cerca de três anos, está em fase de estagnação, lamentaram hoje os produtores de queijo desse planalto.

O produtor António Lima, que tem representado a classe no processo, disse esta quarta-feira, 08, à Inforpress que no âmbito do processo de certificação do queijo do Planalto Norte foi já concluído a unidade de fabrico do queijo em Chã de Feijoal, mas “o processo em si” não tem avançado, nos últimos tempos.

“O processo está estagnado nesta altura. Concluímos a unidade de fabrico do queijo, mas o processo em si não tem avançado”, lamentou este produtor que, apesar da demora na conclusão do processo, disse acreditar que a certificação do queijo do Planalto Norte será realidade.

Os produtores de queijo do Planalto Norte almejam atingir os mercados nacionais e internacionais, que passará, segundo António Lima, pela certificação deste produto, que, a seu ver, está entre “os melhores do mundo”.

Este queijo, classificado pela Fundação Slow Food (Itália) como “património mundial do gosto” e como “o melhor da África Ocidental”, foi premiado, em 2017, com o galardão “Slow Cheese Award”, durante a feira mundial do gosto, na Itália.

Os produtores do queijo nesse planalto acreditam, que a certificação acabará por tornar “mais competitivo” este produto e abrirá a possibilidade de passar a ser exportado para mercados internacionais, lembrando que este produto, fabricado a partir de leite de cabra, tem suscitado interesse de empresas estrangeiras, designadamente da Suíça.

O processo de certificação está a decorrer, já há algum tempo, no Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI).

Inforpress

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