
Sábado, 2 de Dezembro, 2023
A Rede Local do Turismo Sustentável e Inclusivo de Santo Antão (Raízes) acredita que o embargo imposto há quase 40 anos aos produtos agrícolas desta ilha tem tido “um enorme impacto na economia agrária” desta região.
“Há quase 40 anos que os produtos agrícolas de Santo Antão estão sob embargo de comercialização para algumas ilhas de Cabo Verde, o que tem um enorme impacto na economia agrária da ilha”, realçou hoje, através de uma nota, a Raízes, promovida pela Associação pela Defesa do Património de Mértola, Portugal.
Esta rede regozija-se, porém, com a criação da empresa Sint’Agro que tem o propósito de “contornar esta dificuldade” ao possibilitar “a comercialização dos produtos agrícolas de Santo Antão para todo o país”.
“Os vegetais tratados pela Sint’Agro são higienizados, pró-tratados, pré-cozidos e embalados a vácuo. Este tratamento elimina qualquer vestígio de praga dos produtos agrícolas”, explica a mesma fonte, realçando também o facto de os produtos tratados por esta empresa já disporem de selo de origem atribuído aos produtos genuínos de Santo Antão.
Os produtos da empresa Sint’Agro, como Inhame, mandioca, fruta-pão e abóbora, já estão a ser comercializados no mercado nacional (Santo Antão, São Vicente e em Santiago).
Também para este empreendedor, trata-se de uma forma de fazer face ao embargo imposto há quase 40 anos aos produtos agrícolas de Santo Antão por causa da praga dos mil pés.
Inforpress
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