São Vicente: Treze técnicos formados para assistir na certificação de operadores turísticos na questão da sustentabilidade

O Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI) realiza desde hoje, no Mindelo, uma formação de consultores que vão auxiliar hotéis e outros operadores turísticos a adquirir certificação em termos de sustentabilidade. 

A acção formativa, conforme a administradora executiva do IGQPI, Joana Flor, tem por objectivo preparar técnicos para assistir hotéis e outros operadores turísticos que se queiram certificar, através deste projecto denominado Bio-tur.

Para isso, segundo a mesma fonte, houve todo um trabalho prévio para a elaboração de duas normas nacionais para a construção de um sistema de certificação em matéria de sustentabilidade.

“Essa cerificação tem por trás matérias já internacionalmente reconhecidas e que definem quais os critérios que devem ser cumpridos pelos operadores, pelas unidades hoteleiras e pelos destinos turísticos”, explicou, acrescentando ser o projecto baseado em três vertentes: económica, ambiental e social.

Os operadores e unidades hoteleiras devem manter a assistência técnica e ter o apoio dos consultores para aplicarem as normas e terem a certificação.

Joana Flor falou ainda de uma outra fase para a preparação de auditores, que virão complementar o sistema de certificação e assim contribuir para que o destino Cabo Verde seja “muito mais sustentável”.

“Essas normas fazem interacção com a vertente ambiental e social, utilizando o artesanato e tudo aquilo que são as comunidades locais e o operador tem a componente económica que deve acautelar”, considerou a coordenadora, para quem esta é a via “para trazer a tal competitividade” das empresas em Cabo Verde.

Na formação, que decorre no Instituto do Mar, até ao dia 16, participam treze formandos (um de Santo Antão e restantes de São Vicente) e já próxima semana, conta-se incluir mais 17 técnicos de Boa Vista, Fogo e Santiago, que vão ser formados na Cidade da Praia.

Joana Flor acredita que ainda este ano deverá ser iniciado o processo de certificação dos operadores que poderão ter “vantagens enormes” em termos económicos e ambientais, no desenvolvimento e na interacção com as comunidades.

Assim, reforçou “todos e Cabo Verde ganha com a redução dos resíduos, incentivo à produção e consumo de produtos locais”.

O IGQPI é a entidade responsável pela gestão do Sistema Nacional da Qualidade de Cabo Verde (SNQC), sendo um dos seus pilares a avaliação da conformidade que integra a certificação, inclusive deste projecto implementado em Cabo Verde pelo Ministério da Agricultura e Ambiente em parceria com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Inforpress

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