Secretário-geral: CCB com orçamento para este ano de 42 mil contos para apoiar especialmente micro-empresas

O secretário-geral da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) assegurou esta sexta-feira, 28, que a agremiação empresarial tem para este ano um orçamento à volta dos 42 mil contos para apoiar especialmente micro-empresas que representam 50% dos associados.

Gil Costa avançou a informação à imprensa, à margem de uma assembleia geral da instituição, realizada esta sexta-feira, no Mindelo, para apresentação e discussão do plano de atividades e contas de 2022 e do orçamento e plano de atividades de 2023.

Conforme a mesma fonte, o orçamento deste ano ronda os 42 mil contos e destina-se à capacitação institucional, permitindo à agremiação empresarial ser “mais assertiva” no seu objetivo de promoção empresarial, “sobretudo quando se está praticamente a sair da crise, com sinais de retoma da atividade económica”.

“De forma universal, acaba por absorver o âmbito institucional, a prestação de serviços, mas também de assistência técnica às empresas para defesa dos direitos da classe”, considerou Gil Costa, adiantando que se vai dar “particular incidência” ao acompanhamento das micro-empresas que têm tido um papel crescente em termos de adesão à CCB.

“Neste momento, quase 50% dos nossos sócios são micro-empresas, o que acaba um bocadinho por traduzir a realidade empresarial de Cabo Verde”, explicou, revelando a preocupação em assistir as empresas na formalização e na transição de informal para formal.

Daí, que, segundo a mesma fonte, têm em carteira capacitar e dar assistência técnica às empresas informais para entrarem na formalidade e capacitar as já formais a fim de crescerem e transformarem-se em pequenas e médias empresas.

Entretanto, Gil Costa assegurou que o orçamento para este ano foi reduzido em 11%, o que se traduz em menos três mil contos, devido a um serviço de delegação de competências que está para ser concluído.
“Devia estar concluído até o final do ano, mas como não foi possível, entendeu-se por bem retirá-lo e só ser agregado, quando estiver efetivado”, afiançou.

O secretário-geral adiantou haver ainda um outro orçamento de investimento “mais ambicioso”, que não será feito com recurso à banca, mas sim, através de parcerias nacionais e internacionais, que “ascende a 89 mil contos”.

O montante, asseverou, deverá ser utilizado, por exemplo, para outras capacitações institucionais, dotar a CCB de um plano estratégico e ainda implementar uma plataforma de formação ‘e-learning’.

A assembleia geral foi realizada em São Vicente, mas com participação de sócios de Santo Antão, São Nicolau, Sal e Boa Vista via plataformas digitais.

Inforpress

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