Segunda fase do projeto WACOMP beneficiou mais de duas mil famílias com rendimento social de inclusão

A segunda fase do projeto Apoio à Competitividade- Resposta à crise da Covid-19 e recuperação do Turismo em Cabo Verde (WACOMP), concluído a 13 deste mês, beneficiou mais de duas mil famílias com Rendimento Social de Inclusão Emergencial (RSI-E).

A informação foi avançada à imprensa, esta sexta-feira, 27, pelo diretor Nacional do Planeamento, Gilson Pina, à margem da reunião do Comité de Pilotagem do projeto WACOMP – Fase II, realizada na Cidade da Praia.

Segundo este responsável, trata-se de um projeto que já teve a sua execução pelo que se está agora a fazer um ponto de situação de como ocorreu, e tirar lições para projetos futuros.

“Através da União Europeia, conseguimos alocar o montante para que nós possamos aumentar as transferências às famílias através do Rendimento Social de Inclusão e conseguimos beneficiar no projeto em si, dois mil e tal agregados familiares no montante de 84.375 escudos”, indicou.

O primeiro foco do projeto foi o Rendimento Solidário (RSO), e, conforme Gilson Pina, teve um impacto concreto durante a pandemia, no apoio às pequenas empresas, aos que estão no sector informal. Entretanto, nesta segunda fase, o foco foi dado para a erradicação da pobreza extrema.

“É um projeto regional de que Cabo Verde faz parte, entretanto, também teve a outra vertente que era a parte do turismo em que fizemos assistência técnica, formação e capacitação, aos taxistas, policiais e várias outras entidades relacionadas com o sector”, explicou.

Por seu lado, o chefe de cooperação da União Europeia em Cabo Verde, Pedro LLopis, afirmou que este projecto demonstrou como é eficaz a parceria entre a União Europeia e Cabo Verde.

“Nasceu, fundamentalmente, para fomentar as empresas em 2020, mas com a crise da covid, com o esforço muito significativo a União Europeia e o Governo de Cabo Verde tiveram que o mudar e adaptá-lo para dar resposta à covid-19”, disse.

Já quase no final da execução do projeto, adiantou que ficaram os fundos que ainda não foram utilizados e que foi decidido junto com o Governo a dar mais um passo no apoio às pessoas mais vulneráveis.

O Comité de Pilotagem é constituído pelos representantes da Ministérios das Finanças, Ministério da Família e Inclusão Social, Ministério de Turismo e Transporte, da Delegação da União Europeia, do INPS, do PNUD e do UNIDO.

Inforpress

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