Edil da Praia acusa MpD de “enganar” trabalhadores e “manchar” imagem da autarquia

O presidente da Câmara Municipal da Praia disse hoje que a greve dos trabalhadores não passa de uma “montagem” e acusou o MpD de “penetrar no seio dos trabalhadores e enganá-los” para aderirem à greve.

Segundo Francisco Carvalho, a manifestação de hoje em frente à autarquia “não reflete o sentimento dos trabalhadores” e afirmou que é uma “narrativa montada” pelos vereadores do Movimento para a Democracia (MpD, oposição na autarquia) através do sindicado da Praia, para “manchar e apagar a boa imagem” da instituição.

“Estamos tranquilos em relação às medidas tomadas pela câmara desde o início do mandato, medidas nunca antes tomadas, os guarda municipais durante os 14 anos de existência nunca tiveram melhoria salarial, as primeiras melhorias foram introduzidas por nós, subsídio de risco e fizemos o pagamento de produção de 2014 a 2018 aos bombeiros municipais” garantiu o autarca.

Conforme esclareceu, as medidas implementadas pela autarquia desde o primeiro contacto com os trabalhadores demonstram a “boa vontade” e o “empenho” em resolver as pendências dos mesmos.

“Trouxemos a proposta do PCCS para uma reunião na câmara para socializar juntos dos outros vereadores e não foi aprovada, estamos numa fase interna de socialização e trazer uma outra proposta, isto é um sinal que estamos empenhados” informou.

Francisco Carvalho refutou a acusação dos trabalhadores de que a câmara tem “abandonado a classe” e garantiu que os mesmos têm tido assistência “em todas as matérias”, principalmente as questões ligadas à saúde, com o pagamento de exames, medicamentos e aquisição de óculos.

Quanto aos equipamentos de trabalho, justificou que parte do montante com a venda de um veículo da edilidade foi canalizado para aquisição de equipamentos de proteção e segurança individual.

Neste momento, avançou, estão em processo de aquisição de fardamentos para os guardas municipais e equipamentos para os funcionários dos cemitérios, bem como para os outros sectores.

“Tem um conjunto de medidas que não conseguimos implementar porque os vereadores chumbam as propostas, o exemplo são as luzes de Natal em que votaram contra, entraram em processo de negação e com um posicionamento perigoso contra a democracia” concluiu.

Inforpress

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest