Escola Universitária Católica de Cabo Verde inicia o primeiro ano letivo com três ofertas formativas

A informação foi avançada à imprensa pelo presidente do Conselho Diretivo da Escola Universitária Católica de Cabo Verde, o padre José Eduardo Afonso, à margem de uma audiência com o Presidente da República, José Maria Neves.

Segundo explicou, José Maria Neves manifestou toda sua disponibilidade para colaborar dentro da sua competência com este projeto de “extrema importância”, no processo de desenvolvimento do ensino superior em Cabo Verde.

“O presidente mostrou-se satisfeito e otimista por este projeto e aproveitou o momento para desejar-nos boa sorte pelo início desta nova caminhada”, disse.

José Eduardo Afonso explicou que se tratando de uma universidade católica, há áreas que são próprias de uma instituição dessa natureza, pelo que o início do ano letivo prevê três ofertas formativas.

“Com a acreditação da Agência Reguladora do Ensino Superior (ARES), conseguimos arrancar o ano letivo com as três ofertas formativas, nomeadamente, pós-graduação em formação para a docência no ensino superior, pós-graduação em ciências religiosas e pós-graduação em doutrina social”, informou.

Contudo, indicou que a escola vai também oferecer outros cursos à sociedade civil, tendo em conta esse papel da igreja de “evangelizar e formar o homem cabo-verdiano”.

“Nós acreditamos que através do ensino superior podemos formar o homem cabo-verdiano, em vários sectores, como a política e economia. Além disso, esta escola nasceu, com o intuito de proporcionar aos cabo-verdianos uma alternativa credível de formação integral da personalidade humana”, frisou.

Acrescentou que há um desfasamento entre a formação religiosa e a formação intelectual, por isso a escola quer dar o contributo para a terceira fase do ensino superior em Cabo Verde.

A EU Católica, uma iniciativa da Igreja Católica, já conta com as equipas constituídas do conselho diretivo, que é liderado pelo atual diretor da Escola de Formação Cristã, o conselho da administração e os vários departamentos “suficientes” para o arranque do primeiro ano letivo.

Inforpress