Fundação Menos Álcool mais Vida espera conseguir a mesma dinâmica da campanha após concluir fase de transição

O presidente da Fundação Menos Álcool Mais Vida afirmou que a organização ainda não atingiu a mesma dinâmica que a Campanha Menos Álcool Mais Vida, mas manifestou a intenção de vir a consegui-la, após concluir fase de transição.

Constituída em Setembro de 2022 para dar continuidade à Campanha Menos Álcool Mais Vida, esta fundação, segundo o seu presidente, Manuel Faustino, persegue os mesmos objetivos da campanha, que é prevenir e reduzir o uso abusivo de bebidas alcoólicas.

Em entrevista à Inforpress, Manuel Faustino assegurou que neste momento as atividades têm sido fundamentalmente de instalação, ou seja, de criação de condições para o desenvolvimento normal das suas atividades.

Ao mesmo tempo realçou intervenções em alguns concelhos, através dos seus embaixadores da campanha, os quais têm estado ativos, trabalhando na prevenção com crianças, jovens, lembrando que o foco central neste momento tem sido a estruturação da Fundação.

“Naturalmente que a nossa dinâmica ainda não atingiu aquela que conseguimos com a campanha. Mas isto é uma questão de tempo, as nossas preocupações neste momento são, de facto, criar as bases para que possamos funcionar na normalidade “, frisou.

Para isso, segundo Manuel Faustino, a Fundação Menos Álcool Mais Vida tem estado a discutir e a assinar “protocolos importantes” com parceiros, tendo avançado que brevemente será retomado o programa “Menos álcool mais vida”, com abrangência nacional e internacional, através da rádio e da televisão nacional.

“A Fundação estende-se para a Diáspora, temos gente em Portugal, na Holanda, nos EUA e em São Tomé, então nós estamos oferecendo essa nova perspetiva, e nós estamos apostando muito no nosso retorno à comunicação e a rádio exatamente para ter uma abrangência nacional na veiculação das nossas mensagens”, salientou.

Por outro lado, disse que a Fundação tem trabalhado junto das escolas com material e orientações e faz denúncias de não cumprimento da lei do álcool, tendo já processos que correm trâmites nos organismos responsáveis em relação ao não cumprimento da legislação, no que se refere a publicidade.

“Então, temos dialogado com os parceiros, com projetos conjuntos, e, naturalmente, não conseguimos ter a dinâmica que conseguimos com a campanha, porque ainda não concluímos totalmente esta fase de transição”, disse.

A Fundação, lembrou, tem por missão ajudar as pessoas a conhecerem os riscos do uso abusivo de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas, a conhecerem os modos de evitar esses riscos e desenvolverem formas saudáveis de vida, de entretenimento que não leva necessariamente ao uso abusivo dessas substâncias.

Inforpress

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