Governo diz saber caminho que tem de trilhar para eliminar pobreza extrema

O ministro da Família e Inclusão Social, Fernando Elísio Freire, disse hoje que o Governo de Cabo Verde sabe o caminho que tem que trilhar para eliminar a pobreza extrema e que está a trabalhar nesse sentido.

O governante fez estas declarações à imprensa momento após a apresentação da Estratégia Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema (ENEPE) 2022-2026 ao Banco Mundial, que aconteceu esta segunda-feira, num dos hotéis da cidade da Praia.

“Com o Banco Mundial temos o projeto Capital Humano que é sete milhões de euros, abarca a parte da habitação social e também o fortalecimento e desenvolvimento da inclusão produtiva que vamos alargar para os 22 municípios. Naquilo que é a ação do Governo para eliminar a pobreza extrema até 2026, nós estamos focados em utilizar o Cadastro Social Único, sabemos quantas famílias são, onde estão, como vivem e o que precisam”, disse.

O Governo, afirmou, sabe que estas famílias precisam da eletricidade, da água, do rendimento, da habitação, «que precisam de acesso à saúde, à educação, pelo que tem tomado medidas que lhes permitem melhorar e ter mais dignidade no seu dia-a-dia.

“É um objetivo ambicioso, é um objetivo forte, mas em 2024 o INE fará um novo inquérito sobre as despesas das famílias, os números serão atualizados e, de acordo com a atualização dos números, o Governo não tem problemas em fazer uma redefinição das metas”, continuou.

Fernando Elísio Freire apontou ainda que o Governo está no caminho que considera certo para atingir os objetivos.

“Hoje é um dia de orgulho para Cabo Verde, porque estamos aqui a ser apresentados ao mundo como um exemplo e todos os cabo-verdianos devem sentir-se orgulhosos hoje no percurso feito no seu país e trabalharmos para continuarmos a ser um exemplo”, pontuou.

O governante disse ainda que os cabo-verdianos devem ficar contentes e que a responsabilidade de Cabo Verde aumenta no sentido de fazer para continuar a ser um país modelo, um país exemplo não pelos outros, mas por si próprio.

“Ninguém mais do que cada cabo-verdiano quer ser um país desenvolvido, quer eliminar a pobreza. Nós preferimos mil vezes sermos julgados por tentarmos e ficarmos quase, do que sermos condenados por ficarmos parados e não fizermos nada. É esta a ambição que nós temos. Sabemos que é uma ambição forte, mas é possível e trabalharemos para o atingir”, concluiu.

Inforpress

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