Governo quer imunizar todas as mulheres até os 45 anos contra o vírus HPV até 2025

O Governo tem como meta imunizar todas as mulheres até os 45 anos e os homens até os 26 anos contra o vírus HPV até 2025, anunciou hoje, no parlamento, a ministra da Saúde, Filomena Gonçalves.

A governante respondia às questões dos deputados relativamente à revisão da lista de exames, de medicamentos e da inclusão de outras terapias comparticipados pelo INPS que data de 2017, e sobre a situação das evacuações médicas, entre outras.

“O nosso objectivo é até 2025 imunizar todas as mulheres até os 45 anos de idade e os rapazes até os 26 anos, conforme as recomendações da OMS, para podermos alcançar os objectivos da agenda 2030 em relação à vacinação HPV”, comunicou.

Segundo a ministra, o executivo alargou a vacinação contra HPV para os rapazes na faixa estaria dos 10 aos 14 anos, com objectivo de reduzir o risco de infecção pelo vírus e o desenvolvimento de doenças associadas como cancro provocado pelo vírus que é cancro anal, genital, bem como cancro de cabeça e pescoço.

Até o momento, ressaltou, cerca de 17.800 rapazes foram vacinados, o que corresponde a 68,4 por cento (%) da meta estabelecida no calendário.

Filomena Gonçalves fez saber ainda que o Governo pretende alargar, ainda este ano, a vacinação contra HPV para as mulheres até os 24 anos, aumentando consideravelmente o número das pessoas protegidas contra o vírus.

“Este alargamento terá um impacto significativo a longo prazo, o que permitirá a diminuição das evacuações, do fardo da doença e do custo para as famílias e para a sociedade”, concretizou a governante.

Por outro lado, informou a ministra, o executivo pondera avançar com abertura de concursos para as farmácias nos concelhos que careçam de novas farmácias.

“Estamos a trabalhar no reforço, e também a trabalhar na padronização das farmácias a nível nacional, estamos a implementar um sistema de gestão de stock a nível nacional que tem que ver com as farmácias públicas precisamente para garantirmos que não haverão roturas de medicamentos. Temos a consciência que temos este desafio, mas já estamos a trabalhar para que seja resolvido”, precisou Filomena Gonçalves.

Inforpress

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