
Segunda-feira, 25 de Setembro, 2023
A líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que foi a única mulher que liderou um partido político nas legislativas de 18 de Abril último, no universo de seis forças políticas (MpD, PAICV, UCID, PTS, PP e PTS), postou na sua página na rede social que “o caminho que falta fazer ainda é longo, muito longo!”
“A rejeição da mulher em certos cargos não acontece só por parte dos homens! Em Cabo Verde existe um certo machismo feminino”, considerou a líder do maior partido da oposição.
Não se pode escamotear essa realidade, sentenciou Almada, “sob pena de o País continuar a ter essa rejeição com o passar dos anos”, convicta de que se deve ter em conta esta realidade “o quanto antes, a bem das novas gerações”.
Nas legislativas de 18 de Abril, Janira Hopffer Almada, que pela segunda vez consecutiva concorreu à frente do PAICV, voltou a perder a corrida para o MpD.
O PAICV voltou a ser o segundo partido mais votado, desta feita com 30 assentos parlamentares (mais um que em 2016), suplantado, entretanto pelo Movimento para Democracia com 38 deputados nacionais (perdeu dois lugares em relação a 2016), sendo que a UCID completou o quadro ao eleger quatros deputados (obteve mais um assento).
Inforpress/Fim
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