“Somos um partido com valor e princípios que são transportados também para as nossas acções”, sublinhou, prometendo que vai durante o seu mandato “representar e defender” os interesses da ilha, “exigindo e impulsionar” os investimentos para ilha, que vai “conhecer nova dinâmica” com a criação de “mais empregos” e, com isso, “melhorar as condições de vida” dos maienses.

Joana Rosa sublinhou ainda que houve uma taxa de abstenção considerável, devido a “alguns fenómenos”, que disse não controlar, mas garantiu o que seu partido vai continuar a trabalhar para incentivar os maienses a exercerem os seus direitos e deveres cívicos.

Aquela deputada eleita mostrou-se disponível, em caso de o seu partido decidir colocá-la como líder parlamentar, continuar a exercer o cargo como fez durante os últimos tempos, advogando que houve “uma colagem estratégica” entre o PAICV e a UCID, como forma de “tirar votos” ao seu partido.

O MpD venceu na ilha do Maio, de acordo com os dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE) com 1.938 votos expressos, contra 1.131 do PAICV.

Às legislativas do dia de hoje para eleição de 72 deputados, em 13 círculos eleitorais, dos quais dez no País e três na diáspora, concorreram seis partidos – PAICV, MpD, UCID, PTS, PSD e PP.

PAICV, MpD e UCID concorreram em todos os círculos, PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e três diáspora), e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África).

As últimas eleições legislativas em Cabo Verde ocorreram no dia 20 de Março de 2016, tendo o Movimento para a Democracia (MpD) vencido com maioria absoluta, ao eleger 40 deputados, o PAICV 29 e a UCID três.

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