
Janine Lélis fez o seu discurso de apresentação relembrando os compromissos do seu partido, em 2016, que, segundo indicou foram “todos cumpridos” e elencou novas propostas, convicta de que este “não é o momento para mudanças”.
“Temos mais projectos para desenvolver e como vocês nos podem ajudar”, questionou, ao mesmo que respondia, “com o voto”.
“O voto de todos é o mais importante, agora, mais do que nunca, porque infelizmente estamos a viver uma situação atípica em Cabo Verde”, continuou, pelo que, sintetizou, “não é o momento de mudanças, de implementar um novo Governo, de uma nova visão”, até porque “não irão fazer nada de diferente”.
Na visão desta candidata, o MpD precisa continuar o caminho traçado para que decisões, como “proteger as famílias, as empresas e garantir o rendimento dos trabalhadores”, possam prosseguir.
“Realmente temos um governo preparado para responder numa situação de emergência e esta pandemia é um exemplo, por isso estamos aqui para pedir mais um voto de confiança”, declarou, mas, lembrou “uma coisa importante”, a “maioria tem que ser absoluta para que o MpD possa governar tranquilamente”.
Esta ambição, na óptica de Janine Lélis, significa uma governação “tranquila para o bem do povo e para os cabo-verdianos”, pois, segundo afiançou, o voto no seu partido é “um voto útil”.
“Nós todos conhecemos a realidade de Cabo Verde e a força de cada partido, sabemos daqueles que já governaram, que nunca governaram, e aqueles que ainda não possuem condições para governar”, criticou Lélis.
“Com todo respeito à democracia, sabemos que há partidos que não estão preparados para a governação, mas sabemos também que estão à espera de dividir a governação connosco”, reforçou a mesma fonte.
É que, avançou Janine Lélis, a divisão do poder trará “dificuldades” na governação do País, daí pedir aos presentes que façam do seu voto, “um voto útil”.
“E é aqui que peço a vossa força, o vosso apoio e o vosso voto. É isso, um voto útil neste momento é um voto no MpD”, finalizou.
Às legislativas do dia 18 para eleição de 72 deputados em 13 círculos eleitorais, dos quais dez no País e três na diáspora, concorrem seis partidos – PAICV, MpD, UCID, PTS, PSD e PP.
PAICV, MpD e UCID concorrem em todos os círculos, PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e três diáspora), e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África).
As últimas eleições legislativas em Cabo Verde ocorreram no dia 20 de Março de 2016, tendo o Movimento para a Democracia (MpD) vencido com maioria absoluta, ao eleger 40 deputados, o PAICV 29 e a UCID três.
Inforpress/Fim
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