
Domingo, 5 de Fevereiro, 2023
Em conferência de imprensa, no Mindelo, o coordenador nacional das legislativas por parte do MpD, Rui Figueiredo Soares, explicou que apesar de se estar a viver no País um “momento importantíssimo” da democracia, em que os cidadãos são chamados para exercerem o seu direito de voto e os partidos políticos tentam convencer o eleitorado das “boas razões” dos respectivos programas, “há que conciliar este momento” com a “salvaguarda sempre” da saúde pública.
“Estamos a viver uma situação pandémica, que está a agravar-se no mundo inteiro e, em Cabo Verde, também nesses últimos dias temos assistido a um certo recrudescer da pandemia em alguns pontos do País”, constatou Rui Figueiredo Soares, razão pela qual o MpD decidiu sugerir e apelar a todos os partidos políticos para que sejam respeitadas determinadas normas, com o objectivo de impedir o recrudescer da pandemia.
Pandemia que, conforme a mesma fonte, “não tem a ver directamente com a campanha eleitoral”, mas, sabe-se, continuou, que os ajuntamentos e as aglomerações são fenómenos que a podem fazer recrudescer.
Neste sentido, da parte do MpD, segundo Rui Figueiredo Soares, foram dadas “directivas claras” às direcções locais de campanha eleitoral no sentido de limitarem o número de pessoas nos ajuntamentos e comícios para o máximo de 300 pessoas sentadas, com distanciamento físico, uso obrigatório de máscara e utilização frequente de álcool gel.
Da mesma forma, relativamente às acções de rua as novas directivas apontam para a organização de “pequenos grupos de militantes, activistas e cidadãos” que levem as mensagens às pessoas no geral.
“Assim, pensamos estar a contribuir para que a situação pandémica não se agrave para que tomemos medidas preventivas nesta matéria, pelo que apelo a todos os partidos para darem indicações nessa mesma linha, pois são necessárias para haver prevenção à covid-19, num esforço exigível a todos”, finalizou Rui Figueiredo Soares.
Questionado se a campanha eleitoral não constitui factor de aumento do número de casos da covi-19, o dirigente do MpD disse “não haver evidências neste sentido”, reconhecendo, embora, que “as aglomerações e os ambientes de festa contribuem para impedir que haja uma contenção de casos da covid-19”.
Inforpress/Fim
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