Ministro das Finanças afirma que é preciso mudar o “status quo” para se conseguir criar os 2 mil postos de trabalho em Cabo Verde

O ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, afirmou hoje que para se conseguir criar os dois mil postos de trabalho no país, é preciso mudar o “status quo” e responder às demandas dos jovens cabo-verdianos.

A declaração foi feita à imprensa após presidir ao acto de abertura da conferência intitulada “DNRE no Processo de Transformação Digital – Ganhos e Desafios” promovido em parceria com a Câmara de Comércio de Sotavento.

Na ocasião Olavo Correia realçou que Cabo Verde tem estado a fazer um progresso notável seja no plano macroeconómico como no plano de crescimento e de criação de emprego, sublinhando que há dois bens públicos hoje que devem merecer máxima atenção, ou seja, o ambiente, enquanto bem público global, e o emprego.

“Os cidadãos precisam em primeiro lugar do emprego e do rendimento para poderem viver dos seus esforços, para poderem contribuir para a dinâmica do crescimento económico e da sua diversificação, para que possam ser cidadãos dignos, autónomos e independentes”, reconheceu.

O governante salientou que o país não pode manter o nível de crescimento e nem o quadro de burocracia que tem em África.

“Em Cabo Verde nós temos de ter soluções inovadores, disruptivas ao nível de ecossistema e financiamento e de promoção do empreendedorismo e do autoemprego para que uma grande parte desses empregos possam ser criados pela via do auto-emprego e do empreendedorismo”, sugeriu.

Para Olavo Correia é papel do sector privado investir porque, justificou, não há emprego sem investimento, não há rendimento sustentável sem investimento e sem emprego, tendo declarado que é obrigação do Governo criar ambiente para que o sector privado crie empregos e instituições que possam suportar e apoiar iniciativas dos empresários.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Comércio de Sotavento, Marcos Rodrigues afirmou que no quadro de facilitação de negócios o sector empresarial tem algumas preocupações que tem estado a discutir permanentemente com o Governo, que tem a ver, sobretudo, com questões alfandegárias, pedindo que algumas delas sejam revistas de modo a facilitar o ambiente de negócios.

 

Inforpress

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