
Terça-feira, 26 de Setembro, 2023
O PAICV acusou esta quarta-feira, 14, o Governo de estar a “enganar” os eleitores com o avião que chegou ontem ao arquipélago, tendo sublinhado que “ninguém” sabe quanto o executivo pagou nesta “desastrosa” operação que “prejudica” o País.
Em conferência de imprensa realizada na Cidade da Praia para refutar as acusações do PAICV, o deputado do MpD, Luiz Carlos Silva disse que o partido (da oposição) andou durante meses a “reclamar” porque os aviões de Cabo verde Airlines não estavam no “solo pátrio”, vem “reclamar” agora porque um avião chegou.
Segundo o mesmo, o avião chegou só agora porque, só neste momento conseguiram negociar todo processo e a certificação da aeronave e pelo facto de estarem a preparar para a retoma da economia e para fazer a reabertura do País, após a vacinação de 70% da população, meta estabelecida pelo Governo.
O deputado do MpD Luís Carlos Silva disse que os onze boeings prometidos pelo Governo, nas eleições de 2016, surgem de um plano operacional e comercial em que o objectivo era viabilizar completamente o hub da ilha do Sal e em 2019 já estavam a operar seis Boeing em regime de leasing só que a pandemia “interrompeu” este processo.
Sendo assim, frisou, houve a necessidade de se devolver alguns aviões que estavam em regime de leasing, ficando Cabo Verde com apenas dois aviões.
Para este responsável, a chegada do “Baía de Tarrafal” ao aeroporto Nelson Mandela é um “marco”, não só, para a retoma da CVA, mas também, para a economia cabo-verdiana, de forma geral.
Luiz Silva asseverou que só mesmo quem vive “obcecado” e que se “murcha” perante as vitórias do País poderá sugerir razões eleitoralistas para a chegada da aeronave ao arquipélago, neste momento.
Enquanto aos cerca de 48 mil contos que o comprador da TACV deveria entregar no Ministério das Finanças até ao final de 2019, Luiz Carlos Silva garantiu que o montante está “devidamente” contabilizado e registado e que o parceiro tem esta dívida com o Estado de Cabo Verde, pelo que, tem de pagar e que não há nenhuma “intransparência”.
O Governo, conforme sustentou, ao contrário do que o PAICV defende, “viabilizou” a empresa TACV e “salvou” postos de trabalho.
“O PAICV que, nos últimos anos da sua governação, disse tudo ter feito para privatizar os TACV, não o conseguindo por não ter arranjado compradores vem agora verberar contra o negócio que salvou a empresa de bandeira cabo-verdiana”, contestou o deputado.
O PAICV, ressalvou, mais uma vez continua a isolar-se e a recusar a juntar-se ao “coro” da “felicidade” dos cabo-verdianos.
O ‘Baía do Tarrafal’, salientou, começa a voar no âmbito de um plano que está a ser trabalhado e que em função da retoma dos voos internacionais iniciar-se-ão as operações.
Inforpress
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