
Domingo, 3 de Dezembro, 2023
Este sindicalista falava à imprensa, à margem da primeira reunião da Direcção Nacional do Sindep, após a eleição na V Conferência Nacional, que se pretende “um novo Sindep”, com uma nova largada, em que a aproximação e a comunicação com os sócios e com a classe serão prioridades, mas mantendo sempre a missão, que é defender e garantir os direitos dos professores.
“Quando falamos de um novo Sindep, entendemos que é preciso mudar, alterar as coisas e precisamente na nossa plataforma que foi sufragada no dia 10 de Abril está o diálogo e entendimento com os outros sindicatos porque os objectivos da classe são prioritários. Não nos interessa os promotores ou protagonistas, mas sim alcançar os objectivos e os direitos que os professores têm”, referiu.
Nelson Cardoso avançou ainda que esta primeira reunião da nova Direcção Nacional teve como propósito aprovar os instrumentos, nomeadamente o plano de actividades e o orçamento para este ano, a vigorar entres os meses de Maio e Dezembro.
O encontro serviu ainda para eleger os órgãos centrais internos, nomeadamente o secretariado nacional e a comissão permanente, que é a comissão executiva.
Quantas as prioridades, este responsável sindical aponta como principal o reforço do diálogo com a classe e com as instituições, especialmente com o Governo e o Ministério da Educação.
“Até agora temos sido quase que muitos tolerantes, Vamos reivindicar que os direitos sejam reconhecidos e também publicados, principalmente aqueles que não se traduzem em gastos para o próprio Governo. Falamos da nomeação da carreira por exemplo, que é um direito que não tem gasto ao Governo, mas não se tem feito como deveria ser feito”, afirmou.
Este vice-presidente da Sindep disse ainda que todos os compromissos vão ter que ser assumidos, acrescentando que o último ministro da Educação da última legislatura, Amadeu Cruz, garantiu aos professores que, no prazo de um ano a um ano e meio, todos os pendentes serão resolvidos.
“Portanto, não há nada mais a fazer senão exigir o cumprimento cabal. Há questões que, querendo o Governo, nem precisam de um ano, precisam de um mês ou dois meses. As questões que dependem principalmente da vontade vão ter que ser satisfeitas já. Vamos exigir e isso não são só os dirigentes. É preciso também a classe engajar à volta da direcção do Sindicato. Porque o sindicato são os profissionais e não somente a direcção”, acrescentou.
Inforpress/Fim
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