
Quinta-feira, 21 de Setembro, 2023
Os novos comandantes da Forças Armadas prometeram prosseguir o percurso de edificação da instituição e consideram “imperativo acelerar o processo de reforma”, visando a sua formatação e adequação em responsabilidade de defesa da soberania e da integridade territorial.
Investidos hoje pela ministra do Estado e da Defesa Nacional, Janine Lélis, os novos membros do Conselho Superior do comando, são constituídos pelo coronel Casimiro Moreno Tavares ao cargo de comandante da Guarda Nacional, pelo tenente-coronel Jorge Lopes Almeida no comando do Pessoal e pelo tenente-coronel Casimiro Gomes Rocha como novo comandante da Logística.
A oportunidade foi ainda aproveitada para a tomada de posse do major João Alípio Monteiro, ao cargo de presidente da Fundação Social das Forças Armadas.
Em nome dos empossados, Casimiro Moreno Tavares assegurou que os novos comandantes da instituição castrense prometem desempenhar as suas novas tarefas com “elevada firmeza e espírito de missão neste país arquipelágico de posição geoestratégica delicada”.
Considerando que Cabo Verde está inserido numa região africana marcada pelas ameaças à segurança, “desafiando as Nações, afrontando de forma cada vez mais intensa as forças de defesa e segurança” aterrorizando o mundo e às populações e a ordem Constitucional legitimada, Casimiro Tavares, pede “uma série de reflexão sobre a defesa que se quer para o país”.
A preocupação com que as Forças Armadas encaram o ambiente de segurança nesta região africana, observou, obriga o Conselho Superior do Comando a nunca se conformar com os níveis de desenvolvimento e de preparação alcançados, mas sim procurar galgar, progressivamente, novos patamares.
“É necessário pensar macro, planificar a médio e longo prazos, quebrar paradigmas e partir, com firmeza, para modernização das Forças Armadas”, sentenciou o novo comandante da Guarda Nacional, para quem a sua equipa vai estar focada na materialização das diretivas e orientações emanadas pela tutela.
Casimiro Tavares elegeu uma adequada gestão dos recursos humanos e da carreira militar como o desígnio da sua equipa, assim como uma adequada assistência dos cuidados de saúde, bem como a proteção e apoio sociais aos militares e seus familiares, dentro dos parâmetros da lei, assim como dispensar uma atenção especial aos militares em situação da reserva e da reforma.
Já a ministra do Estado e da Defesa Nacional referiu que o momento representa mais uma etapa na trajetória da consolidação das FA, agora com foco especial na continuidade das reformas que se quer complementar, tendo em vista a modernização e capacitação das forças da defesa e segurança nacional.
Janine Lélis, que enalteceu o trabalho deixado pelos comandantes substituídos e que passaram à reforma, exortou aos recém-empossados, no sentido de continuarem a trabalhar, de forma afincada, para a defesa nacional, ressaltando que a importância do cargo e da função se revela, acima de tudo, na predisposição de cada um em deixar um feito e um legado para cimentar a instituição.
Avançou que os novos comandantes estarão nos próximos tempos a dirigir estruturas fundamentais para a organização e funcionamento das FA em Cabo Verde, razão pela qual, é lhes atribuídos um papel crucial e determinante na gestão, coordenação e planificação das missões e funções de instituição castrense.
À Guarda Nacional, enquanto garantia da defesa militar do país, revelou a governante, tem o desafio de se aprimorar na prevenção do combate ao terrorismo, no apoio à implementação da protelação das infraestruturas críticas e na segurança dos órgãos de soberania e na segurança interna.
Ao comando do pessoal, responsável pela gestão dos recursos humanos, se espera o reforço maior da transparência da gestão, na realização da justiça e na concretização da disciplina dos militares, ao passo que ao comando da logística se exige uma maior planificação e o melhor uso das disponibilidades orçamentais.
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