
Sábado, 23 de Setembro, 2023
O Presidente da Guiné-Bissau falou na Assembleia Geral das Nações Unidas e disse que paíse vive dois anosde estabilidade política.
O Presidente da Guiné-Bissau alertou para os perigos do terrorismo e do extremismo violento na África Ocidental e considerou que é uma luta qie deve envolver a comunidade internacional, nomeadamente a Organização das Nações Unidas (ONU).
Ao discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quinta-feira, 22, Umaro Sissoco Embaló lembrou que o contexto internacional tem impacto nos países africanos e pediu aos países que contribuam para reabastecer Fundo Global da Saúde.
Ele fez uma forte defesa da neessidade de se acabar com a malária.
A CEDEAO criou um quadro político, jurídico e mecanismos estruturais para a prevenção e resolução de crises políticas e institucionais, mas, segundo Sissoco Embaló, os desafios permanecem inúmeros e difíceis de resolver.
“Precisamos da ajuda internacional para travar o avanço do terrorismo na África Ocidental e em toda a zona do Sahel”, pediu aos seus colegas presentes na sala, ao mesmo tempo que alertou que, como ameaças à paz e segurança internacionais, o combate ao terrorismo, extremismo violento e criminalidade transnacional deve “necessariamente envolver toda a comunidade internacional e a ONU, em particular”.
Impacto da crise e estabilidade interna
No campo interno, o Presidente guineense começou por lembrar que o contexto internacional “não favorece o cabal desempenho do nosso plano de desenvolvimento, sobretudo no que concerne à realização dos objectivos do desenvolvimento sustentável”.
No entanto, Umaro Sissoco Embaló destacou que “nos últimos dois anos, conseguimos criar maior estabilidade política no nosso país, reafirmar o nosso papel no continente africano e retomar o nosso lugar no concerto das nações”, afirmou Umaro Sissoco Embaló.
“Contudo, o contexto internacional não favorece o cabal desempenho do nosso plano de desenvolvimento, sobretudo no que concerne à realização dos objetivos do desenvolvimento sustentável”, salientou, reiterando que “em África, estamos também a sentir as consequências da guerra na Ucrânia que, infelizmente, está a ter um grande impacto, em particular, no setor da energia e da agricultura”.
O Chefe de Estado guineense voltou a pedir que o embargo dos Estados Unidos contra a Cuba seja “imediatamente levantado”.
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