
Terça-feira, 21 de Março, 2023
De visita ao norte de Moçambique, a vice-presidente do Banco Mundial para a África Oriental e Austral avaliou, esta quarta-feira, de forma positiva os “esforços de estabilização” que viu no terreno.
A vice-presidente do Banco Mundial para a África Oriental e Austral, Victoria Kwakwa, avaliou de forma positiva o regresso da vida às ruas de Palma e Mocímboa da Praia, junto aos projetos de gás em Cabo Delgado, Moçambique.
“Estou contente com o que vi: é encorajador ver a atividade económica vibrante nos mercados, é agradável ver a formação da juventude, a construção e agricultura”, referiu a dirigente.
Kwakwa passou, esta quarta-feira (08.03), pela região, no norte de Moçambique, que sofre uma insurgência armada desde 2017, cujos ataques levaram à suspensão de projetos de gás em 2021.
Uma coligação de tropas do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ajudou as forças moçambicanas a libertar a zona dos investimentos, que deverão ser reiniciados este ano.
A petrolífera francesa TotalEnergies disse que está a avaliar a segurança e respeito pelos direitos humanos para decidir, mas empresas locais e o subempreiteiro Saipem já referiram que a retoma vai acontecer a meio do ano.
“O que se passa no norte é bastante importante e quis ver os esforços de estabilização” que abrem portas a “grandes atividades económicas, como os projetos de gás natural”, referiu Victoria Kwakwa.
Ajuda do Banco Mundial
“O Banco Mundial está a ajudar os residentes a terem acesso a condições de vida e serviços básicos essenciais” e tentar que até possam ser “melhor do que eram antes”, concluiu.
Nesta primeira visita a Moçambique, a dirigente pretende debruçar-se sobre o plano de reformas do governo, as causas das fragilidades do país e o aumento da resiliência de Moçambique.
A agenda inclui encontros com o Presidente de Moçambique, primeiro-ministro, ministro da Economia e Finanças e governador do Banco Central, entre outros, dias depois de a organização ter aprovado um novo quadro de parceria com o país até 2027.
O novo quadro de parceria, aprovado em 24 de fevereiro, prevê uma aposta num “desenvolvimento mais verde” nos próximos cinco anos, principalmente através da criação de oportunidades para mão-de-obra pouco qualificada fora da agricultura de subsistência, anunciou o banco.
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