Aposentados da PN querem contribuir no desenho das políticas públicas

Este responsável associativo fez estas declarações à margem da Assembleia Geral Ordinária da Associação Nacional dos Aposentados da Polícia Nacional que aconteceu este domingo na cidade da Praia.

“Nós queremos participar no desenho das políticas públicas, lá onde nós formos chamados para participar e dar a nossa colaboração”, disse Manuel Correia Cabral, dando conta que este desejo é um dos três eixos de ação desta organização.

Outro eixo é, conforme explicou, levar mais reformados para a associação, por forma a haver uma comunidade de convivência e de partilha, assim como trabalhar o capital humano, tendo em conta que os reformados da Polícia Nacional são pessoas com experiências e passagem que precisam ser partilhadas.

“Pertencemos a uma geração que construiu aquilo que é segurança do país, temos experiências, habilidades, competências e pretendemos pôr estas valências ao serviço da instituição”, afirmou.

Conforme disse, os reformados da PN estão dispostos a assessorar a Direção Nacional da PN, assim como os Comandos e a trabalhar com a as instituições sociais, as câmaras municipais, por exemplo.

Outra questão que é “fundamental”, no ponto de vista deste responsável, é garantir a relação intergeracional/policial.

“São duas situações diferenciadas, porque nós, os mais antigos, vivemos, portanto, num contexto em que as ferramentas foram outras, as ferramentas tradicionais. E a nova geração está, portanto, agora munida de ferramentas modernas, mais aceleradas, mais simplificadas. Mas temos uma coisa que é comum e que não mudou, a instituição”, disse.

A Assembleia Geral Ordinária da Associação Nacional dos Aposentados da Polícia Nacional teve na ordem do dia pontos como a aprovação do relatório de contas e aprovação do relatório de parecer do Conselho Fiscal, a escolha do logotipo da organização e a aprovação de regulamento eleitoral.

Inforpress