
Quinta-feira, 7 de Dezembro, 2023
Israel avisou este sábado, 11, o grupo libanês Hezbollah que o que está a acontecer em Gaza poderá suceder em Beirute se o grupo libanês continuar a intensificar os seus ataques a Israel através do Líbano.
O Hezbollh respondeu afirmando que a frente de combate continuará “ativa”
O ministro da defesa israelita Yoav Gallant avisou que o Hezbollah está a arrastar o Líbano para uma guerra “que pode acontecer”.
“Está a cometer erros e aqueles que pagarão o preço são em primeiro lugar os cidadãos libaneses”, disse o ministro israelita.
“O que está a acontecer em Gaza podemos fazer acontecer em Beirute”, acrescentou.
O Hezbollah disse que a frente no sul contra Israel continuará ativa .
O líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah disse que houve uma “melhoria quantitativa no número de operações , no tamanho e número de alvos” e ainda um aumento “no tipo de armas usadas”.
Nasrallah disse que o Hezbollah tinha usado um míssil como capacidade de 300 a 500 Quilogramas de explosivos e confirmou que o seu grupo tinha também usado drones armados pela primeira vez
Entretanto Israel desmentiu hoje que as suas forças tenham disparado contra o Hospital Al Shifa na cidade de Gaza mas disse que que estão a ocorrer confrontos com militantes do Hamas em redor do mesmo.
Um porta voz do departamento militar israelita que mantem ligações com os palestinianos em questões civis disse que qualquer pessoa que quiser abandonar o hospital pode faze-lo em segurança.
O dirigente da Sociedade do Crescente Vermlho tinha anteriormente afirmado que quatro hospitais na parte norte de Gaza tinham sido atingidos e acusou Israel de deliberadamente os atacar.
Milhares de palestinianos buscaram abrigo nos terrenos dos hospitais.
No hospital Al Quds uma pessoa morreu e 20 outras ficaram feridas, disse a mesma fonte
Israel disse entretanto que o Hamas esconde armas em túneis debaixo dos hospitais e tem um centro de comando num túnel por baixo do hospital Al Shifa.
O exército isralita acusou o Hamas de ter disparado um rocket contra soldados israelitas que atingiu o hospital
Uma cimeira de paises Arábes Islamicos realizada na Arábia Saudita pediu o fim da guerra na Faixa de Gaza e rejeitou que as acções militares isaelitas sejam justificadas como auto defesa.
A cimeira condenou “a agressão israelita na Faixa de Gaza, crimes de guerra e massacres bárbaros e desumanos levados a cabo pelo governo da ocupação”.
Os países participantes pediram também o fim do cerco a gaza a entrada de ajuda humiatária e o fim das exportações de armas para Israel
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