Macron defende integridade territorial da RDC e condena rebeldes do M23

O Presidente francês afirmou que a República Democrática do Congo (RDC) não deve ser um “despojo de guerra” e condenou o conflito que abala o leste do país, que está atualmente a combater o exército congolês.

Numa conferência de imprensa em Kinshasa neste sábado, 4, juntamente com o seu homólogo Félix Tshisekedi, Emmanuel Macron reiterou que “a desordem a céu aberto da República Democrática do Congo deve parar, não deve haver pilhagem, nem balcanização, nem guerra”.

Emmanuel Macron, Presidente da França, e João Lourenço, Presidente de Angola, Luanda, 3 Março 2023
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Ele voltou a dizer que a França apoia a “integridade” da RDC, embora tenha sublinhado que Paris não tem “uma solução por si só” que reside num “despertar coletivo”.

“Denunciamos e condenamos” os rebeldes do M23, acrescentou Macron que, no entanto, não anunciou qualquer sanção contra o Ruanda, um ddos seus aliados em África, como a RDC pede.

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O Chefe de Estado apelou a que as partes no conflito “assumam as suas responsabilidades”.

Na terça-feira, 8, é aguardada uma declaração das partes envolvidas nesse conflito, nomeadamente um novo cessar-fogo entre o exército da RDC e dos rebeldes, que Kinshasa diz ter o apoio do Ruanda.

Recorde-se que os combates aumentaram de intensidade na região leste do país desde Março de 2022, com o recomeço dos ataques em grande escala do grupo M23.

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O Presidente francês começou na quarta-feira, 1, no Gabão uma visita a quatro países africanos, tendo estado na sexta-feira, 3, em Angola, hoje na RDC e amanhã estará na República do Congo.

C/AFP