
Domingo, 29 de Janeiro, 2023
O ministro da Educação, Amadeu Cruz, reafirmou hoje que o ano letivo 2022-2023 será de continuidade e de reforço da confiança mútua, por considerar que a educação é a causa que une todos os cabo-verdianos.
O titular da pasta da Educação fez estas declarações ao discursar no parlamento no âmbito do debate sobre o Estado da Educação, na primeira sessão de Outubro deste novo Ano Parlamentar, proposto pelo grupo parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição).
O ministro reiterou que a abertura do ano letivo 2022-2023 decorreu num contexto de completa normalidade e de estabilidade, o que, a seu ver, é motivo de alegria para os alunos, para os professores, para os pais e encarregados de educação, assim como para toda a comunidade educativa.
“Registámos, com enorme satisfação, a participação massiva dos pais e encarregados de educação nos encontros já realizados, na generalidade das escolas do país”, afirmou, para quem este gesto constitui uma demonstração inequívoca de confiança e reconhecimento de que os dirigentes das escolas e das delegações e dos serviços centrais do ministério estão alinhados.
Uma vez mais, Amadeu Cruz augurou a continuação de um bom ano letivo, com foco na melhoria continuada dos processos de ensino/aprendizagem, da confiança, da resiliência e qualidade do sistema de ensino, do básico ao superior.
“Entendemos, com efeito, que a educação deve unir a nação! Não deixo de reconhecer também a contribuição dos sindicatos e dos próprios professores, que também têm fornecido elementos para a melhoria da gestão dos recursos humanos e da gestão pedagógica das escolas”, sublinhou.
Isto porque, na sua ótica, deve-se valorizar a pluralidade de opiniões e de observações, de modo que todas sejam analisadas, pois, entende o Governo que a educação não deve ser espaço para disputas político-partidária, mas sim lugar para a construção de convergências, que sirva de locomotiva para a união da nação e da procura de amplos consensos.
“Por isso, enalteço a realização deste debate parlamentar sobre o Estado da Educação e agradeço vivamente a iniciativa dos sujeitos parlamentares, dos senhores deputados”, salientou, explicando que esta é uma ocasião para voltarem a partilhar a visão do Governo e, ao mesmo tempo, para continuarem a construir entendimentos mais alargados que possam conferir maior consistência, abrangência e perenidade às reformas em curso.
Neste sentido, admitiu que constitui responsabilidade do Governo, em particular do Ministério da Educação de criar as condições, nomeadamente de recursos humanos e financeiros, meios e recursos pedagógicos, equipamentos e infraestruturas, para assegurar o funcionamento das escolas e do sistema educativo.
“O novo ano letivo 2022-2023 será de continuidade e de reforço da confiança mútua, pois a educação é a causa que nos une, que está no coração dos cabo-verdianos, enquanto meio e fator de mobilidade social e de qualificação humana para o desenvolvimento, económico, científico e cultural do nosso país”, reforçou.
Ou seja, para Amadeu Cruz, o ministério está empenhado na implementação do Programa do Governo, que preconiza uma educação de excelência e que propicie as literacias promovendo a construção de um perfil cosmopolita das novas gerações, com competências linguísticas e tecnológicas para interagir com o mundo globalizado.
Um total de aproximadamente 131 mil crianças, adolescentes e jovens regressaram às aulas presenciais no dia 19 de Setembro último, sendo que cerca de 17 mil estão a frequentar os jardins de infância, 81.500 no ensino básico obrigatório (do 1º ao 8º ano de escolaridade) e cerca de 32.500 mil no ensino secundário (do 9º ao 12º ano de escolaridade), sob a orientação de 6.266 mil professores, segundo dados do Ministério da Educação.
Inforpress
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