PM apresenta vantagens de investimento em Cabo Verde no Fórum de Nova Iorque

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, apresentou hoje, no Fórum de Nova Iorque, um conjunto de vantagens aos investidores que queiram investir em Cabo Verde destacando de entre eles, a estabilidade política e social e uma localização privilegiada.

Durante o seu discurso de abertura na 5ª edição do Cabo Verde Investment Forum promovido pela Cabo Verde TradeInvest, em parceria com a Embaixada de Cabo Verde nos Estados Unidos e o parceiro local da diáspora, assegurou que os incentivos fiscais ao investimento em Cabo Verde são competitivos e flexíveis.

“O País está comprometido com a transparência e a cooperação fiscal internacional através do Fórum Global sobre Transparência e Intercâmbio de Informações Fiscais da OCDE e da Convenção sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Fiscal, instrumentos reputacionais importantes” declarou, mostrando abertura do País ao investimento directo estrangeiro.

Ulisses Correia e Silva lembrou que Cabo Verde tem em implementação o Estatuto do Investidor Emigrante que oferece incentivos e condições especiais aos investidores das comunidades emigradas.

Conforme avançou, em 2022 as remessas financeiras da diáspora atingiram 375 milhões de dólares, representando 18 por cento (%) do PIB. O investimento direto da diáspora atingiu no mesmo ano mais de 45 milhões de dólares.

“Esta dinâmica é representativa da dimensão da contribuição das nossas comunidades emigradas. Estamos empenhados em que essa contribuição aumente ainda mais, particularmente no que se refere ao investimento produtivo”, disse, reforçando o empenho do Governo em atrair capacidades, competências e conhecimentos nas diversas áreas onde a diáspora pode representar mais valia para o País.

O chefe do Governo enumerou várias vantagens de investimento no arquipélago destacando, de entre eles, a estabilidade política e social que coloca o País como sendo de baixos riscos políticos e sociais e uma localização privilegiada entre o continente africano, a Europa, os EUA e o Brasil.

“Cabo Verde oferece estabilidade institucional e baixos riscos reputacionais regulados pela sua democracia, respeito pelos direitos humanos, respeito pelo primado da lei e baixo nível de corrupção, reconhecidos internacionalmente”, afiançou, tendo sublinhado o facto de o País ser uma nação com uma vasta diáspora, aberta ao mundo e um País com uma economia liberalizada.

O primeiro-ministro mostrou também que Cabo Verde integra a CEDEAO e a CPLP, tem um mercado interno pequeno que pode ser amplificado com o crescimento do turismo, com um bom posicionamento para atracção de investimentos e de capitais para produção de bens e serviços e sua exportação para o resto do mundo.

“É esse o propósito! É nesse sentido que estamos a construir um posicionamento externo de Cabo Verde como uma plataforma aérea, marítima, digital e financeira para a realização de investimentos no turismo, comércio e serviços, com base na localização, na estabilidade, na abertura ao mundo, na liberdade económica e nas vantagens comerciais de integração económica e de parcerias”, salientou.

Segundo Ulisses Correia e Silva, assim como todos os países em desenvolvimento, Cabo Verde tem problemas e desafios a vencer, daí que pediu confiança e comprometimento dos investidores para, juntos, poderem criar empregos e pagarem impostos para ajudar Cabo Verde a desenvolver.

Avançou, por isso, que as diversas apresentações que vão ser feitas durante o Fórum vão oferecer orientações sobre as oportunidades de investimentos, declarando que todos aqueles que queiram visitar, investir e residir em Cabo Verde serão bem-vindos e terão o Governo como parceiro.

Inforpress

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