
À imprensa, o vice-presidente do Sindicato da Industria Geral Alimentação Construção Civil e Afins (Siacsa), Davidson Lima, disse que houve justificativas relacionadas com a mudança de gestão política na autarquia, mas reiterou que os trabalhadores não têm nada a ver com o partido político que está no poder, mas sim com a própria câmara municipal.
A autarquia, afirmou este sindicalista, comprometeu-se com os bombeiros que colocaria todas as reivindicações no seu orçamento e que seria aplicado de imediato, mas não foi o que aconteceu.
“Todos os eleitos do povo, não fazem nada e violam sistematicamente os direitos do povo”, ressaltou, salientando que a greve é para manifestar o “descontentamento e a indignação” em relação às acções da câmara sobre a situação laboral dos bombeiros.
Davidson Lima reiterou que todos os partidos eleitos vêm violando “sistematicamente” os direitos assistidos aos trabalhadores e não cumprem com as obrigações enquanto empregadores.
Segundo este responsável, em causa está o não cumprimento dos acordos celebrados, a violação sistemática dos direitos do trabalhador, o não se saber precisar o tempo dos compromissos assumidos, o pagamento dos direitos dos trabalhadores relativamente a progressão na carreira profissional, a falta de meios humanos no seio dos trabalhadores, entre outros aspectos.
Durante a greve os bombeiros ostentavam cartazes e proferiram frases como “Basta de Cassubody, Falso promessa, Socorro”, “Arrogância e abuso de poder”, “Justiça, PCCS até quando?”, entre outras.
O bombeiro José Varela, em nome dos colegas, disse que partiram para greve para reivindicarem seus direitos que estão sendo violados “já lá vão muitos anos”, por isso estão pedindo socorro a quem de direito para resolverem seus problemas porque estão sendo prejudicados.
Inforpress